Home Colunas Lista | Patrulha do Destino – 2ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

Lista | Patrulha do Destino – 2ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

por Luiz Santiago
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Nota da Temporada

Este ano tivemos uma expansão dos sentimentos da equipe, uma adição maior e mais profunda dos problemas pessoais de cada um e um foco na criação das personas heroicas de cada um deles. Cliff e Rita tiveram os seus momentos de “série dentro da série” para mostrar o quanto estão animados para essa coisa de “ser super-herói” e Larry assumiu o chamado para uma missão, o que é um enorme passo. Mais uma sensacional temporada de um série que veio para nos trazer alegria e loucuras no meio do insano ano de 2020. Nem a pandemia conseguiu estragar a montagem da temporada. Que coisa maravilhosa! Vem logo Terceira Temporada!
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9º Lugar: Fun Size Patrol

2×01

E pouco mais de um ano depois de Ezekiel Patrol, exibido em maio de 2019, a DC Universe retorna com sua melhor e mais maluca série até o momento, trazendo não um, não dois, mas três episódios de uma vez só, fazendo do retorno da Patrulha do Destino, em sua 2ª Temporada, um grande evento. E para efeito de melhor estrutura do presente texto, vou tratar esse retorno como um arco, assumindo na maior parte das vezes um sentido geral para tudo o que trouxe o conjunto. Mas aqui e ali precisarei fazer algumas marcações bem específicas sobre cada capítulo, para pontuar a progressão do meu argumento. Tudo isso explicado, vamos à crítica.

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8º Lugar: Space Patrol

2×06

Encontrar um equilíbrio entre momentos de grande importância para a temporada e ao mesmo tempo de grande importância para si mesmo é o desafio de qualquer show com roteiros intricados e vários núcleos com tratamento independente, desenvolvidos a ponto de o espectador se importar com aquilo que acontece aos mais diversos personagens. Após o maravilhoso Finger Patrol, esse equilíbrio passou a ser um caminho necessário aqui, a fim de nos levar adiante. E foi isso que Space Patrol fez, de maneira bastante especial, apesar de um pouquinho lento nos blocos de Rita e Larry.

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7º Lugar: Dad Patrol

2×08

Mesmo com a interrupção das filmagens do show com a chegada da pandemia, os produtores e editores de Doom Patrol conseguiram fazer com que a série tivesse um final digno, não abandonando a linha principal desta 2ª Temporada e fazendo com que a deixa para o próximo ano fosse interessante, mesmo que o espectador ainda fique com a clara sensação de que muita coisa poderia (e deveria!) ter sido contada, além de passagens espremidas ou meio soltas, especialmente relacionadas à grande revelação do Candelabro e à presença de Willoughby Kipling. E mesmo com tudo isso, temos um produto sensacional em mãos.

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6º Lugar: Dumb Patrol

2×07

Rita enfim parece que encontrou o seu lugar. Hilária, patética e necessária, a cena em que ela usa seus poderes de forma exata e num momento necessário parece marcar um novo tempo para a personagem (eu realmente espero que seja assim). Agora falta Larry, que voltou a um estágio rabugento, suspirando, silencioso, desgostoso da vida. Dos personagens aqui, ele me parece o único que precisa o mais rápido possível sair de sua vala de sofrimento e começar a lidar de verdade com o espírito negativo. Algum acordo parecia ter sido feito na outra temporada, mas os eventos com a família nesse segundo ano meio que fizeram o personagem “regredir” no aspecto emotivo. Torço para que terminemos este ano dois com a fase de “terapias primárias” totalmente finalizada para os personagens principais. O que está acontecendo com Jane é fantástico, então que continue assim. Cliff parece ter encontrado o contato que faltava e a renovação física dele parece vir. Cyborg vai quebrar a cara logo logo, vamos só esperar pelo tombo. Rita parece que se encontrou. Fatal Larry. Vamos lá, amigão! Mais dois episódios para dar esse passo maior! Estamos quase lá!

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5º Lugar: Pain Patrol

2X03

A estreia se fecha com o meu episódio favorito dos três, o fantástico Pain Patrol, que traz o abominável e interessantíssimo Red Jack, vilão que serve como ponte temática para o tratamento das questões que estavam rondando a equipe desde o primeiro capítulo. Eu não tinha ideia de como a série trabalharia o impacto no grupo após descobrirem o que Niles fez, e aqui temos uma progressiva e muito bem organizada maneira de tratamento para essas questões, sem atropelar a temática inicial do ano (morte de Niles e possibilidade de Dorothy trazer a perdição para o mundo) e dando a oportunidade para cada um demostrar o que sente. Sem perder a mão na loucura, com momentos notáveis vindos de cada personagem, excelentes atuações e mais a ótima linha dramática sobre a mudança de personalidade primária em Jane, Doom Patrol retorna com tudo. E que continue assim! Em tempos como esses, um show com esse nível de qualidade, diversão e loucura é o que a gente precisa para fugir um pouco.

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4º Lugar: Tyme Patrol

2X02

À parte os excelentes efeitos, maquiagem e figurino desse primeiro episódio, o que realmente ganha destaque aqui, e por um bom motivo, são as habilidades de Dorothy, seu amigos imaginários e como o status já definido na temporada passada recebe aqui uma justificativa maior — mas não apoiável — das experiências de Niles, que fez tudo o que poderia fazer para proteger a filha. O clímax dessa dinâmica tóxica acontece só no terceiro episódio, que foi claramente escrito para isso (como uma versão mais prática e intensa de Therapy Patrol). Todavia, aqui são plantadas todas as sementes e uma fútil tentativa de remediar um problema dividido em duas partes é desenvolvido no excelente Tyme Patrol.

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3º Lugar: Sex Patrol

2X04

Gostei muito do modo como o diretor Omar Madha procurou dar uma cadência específica para cada bloco do episódio, que é um daqueles com montagem que nos faz viajar. Cada fase da festa é entrecortada por uma ação paralela de intensidade diferente, e todos os núcleos se afunilam para a mansão da Patrulha, indo para o quarto onde Rita está com Flex Mentallo. Depois de resolvido o problema com o íncubo, tendo uma ajudinha do SeX-Men (sério, Grant Morrison? Hahahahaha), o episódio ainda dá uma sólida retomada para as ações dentro da mansão, com a Patrulha. É uma trama que visita bem todos os espaços e se fecha bem. Tirando a colocação de Cliff meio aos tropeções em cada bloco, é um episódio verdadeiramente sensacional. E aqui fica a pergunta: a namoradinha do Cyborg é problema ou não?

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2º Lugar: Wax Patrol

2X09

O caminho de amadurecimento de Dorothy termina aqui o seu ciclo com uma das melhores construções dramáticas para um personagem numa série onde o roteiro precisa se dividir em vários arcos. Eu já tinha levantado essa bola antes, mas esse final de temporada reforçou a minha observação de que Dorothy se encaixou com perfeição no meio de toda essa loucura porque o seu drama pessoal de crescimento, de se sentir deslocada e perturbada por alguma coisa que ela, por muito tempo, tentou evitar, é exatamente o drama dos adultos à sua volta, inclusive o pai. Desse modo, a gente tem para considerar diversos estágios, reações e tratamento para um problema compartilhado, o que torna Dorothy “mais uma dentre os insanos” e não apenas uma nova personagem que precisa de muita coisa para poder se integrar à equipe.

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1º Lugar: Finger Patrol

2X05

Sabem quando você espera “qualquer coisa” de um show, mas ainda assim ele consegue impressionar pelo que apresenta? Pois é exatamente assim que eu me sinto semana a semana com Doom Patrol. Eu realmente não tinha ideia do que deveria esperar desse Finger Patrol, mas as surpresas a cada cena, o desenvolvimento do arco de Dorothy e o encadeamento dos blocos dramáticos me deixaram meio sem ação. É um episódio muito intenso, muito importante, feito com grande objetividade e mais uma vez expondo o brilhantismo do elenco e das áreas técnicas que fazem dessa série o nosso xodó.

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