Home Colunas Lista | Os Mais Lidos do Plano Crítico em 2020

Lista | Os Mais Lidos do Plano Crítico em 2020

por Luiz Santiago
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A presente lista reúne em diversas categorias as postagens mais lidas por vocês aqui no site entre 1º de janeiro e 29 de dezembro de 2020. Fica aqui também o meu agradecimento para todos vocês, leitores, que nos visitam, seguem, compartilham e comentam aqui no site, levantando discussões das mais diversas. E claro, a toda a nossa equipe do Asilo Plano Crítico, que mais um ano segue mergulhada nessa loucura toda. Muito obrigado a todos vocês!

Placar por autores com a quantidade de textos que conseguiram colocar entre os mais lidos deste ano:

  • Ritter Fan – 24 textos
  • Luiz Santiago – 23 textos
  • Kevin Rick – 7 textos
  • Leonardo Campos – 6 textos
  • Iann Jeliel – 4 textos
  • Handerson Ornelas – 4 textos
  • Marcelo Sobrinho – 4 textos
  • Matheus Camargo – 3 textos
  • Rodrigo Pereira – 2 textos
  • Davi Lima – 2 textos

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10. O Homem Invisível

Leonardo Campos

Dor, trauma, tristeza, violência, opressão, machismo, etc. São temas que fazem parte das nossas vidas há eras, alguns tratados em O Homem Invisível trazido para 2020 e tópicos que provavelmente emergirão das próximas narrativas sobre criaturas aberrantes do cinema.


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9. O Que Ficou Para Trás

Ritter Fan

Com ótimas atuações, respeitosa e relevante abordagem socioeconômica e direção precisa, O Que Ficou Para Trás consegue assustar de verdade sem deixar de passar sua forte mensagem mesmo quando a salvadora luz do dia cerca os personagens. Não há saída para os refugiados que só têm morte atrás e desprezo à frente. A casa mal-assombrada parece até mesmo ser apenas o menor dos males.


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8. Liga da Justiça Sombria: Apokolips War

Luiz Santiago

Sem maneirismos de fechamento, sem muita forçação de barra. Uma verdadeira história de guerra com resultado amargo, mas ao mesmo tempo solene e bonito, mostrando a união e a luta desses heróis mesmo sabendo que pouca coisa havia para ser preservada. Uma das produções que melhor explora a personalidade de cada um em um momento de grande crise. Um marco, em vários sentidos.

7. Ninguém Sabe Que Estou Aqui

Iann Jeliel

Diante de sua esfera específica de enorme sensibilidade, Ninguém Sabe Que Estou Aqui não tem medo de vomitar e colocar para fora as injustiças universais de talentos que nunca tiveram a chance de se provar talentosos por convenções sociais. É um exercício aconchegante de empatia que finaliza fantasiando um mundo onde um desses casos teve a chance de alcançar, nem que por um momento, nem que para si mesmo, o palco a que deveria pertencer.


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6. Professor Polvo

Leonardo Campos

A sua luta para pegar o caranguejo, a esperteza ao batalhar com um tubarão e acabar nas costas do animal, protegido, bem como outras características deste ser encantador integram essa belíssima mensagem sobre a natureza. Ademais, em Blue Planet 2, parte da equipe que trabalha aqui já havia tratado sobre o assunto de maneira mais geral, sem o foco exclusivista de Craig Foster para seu “molusco inteligente”.


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5. Estou Pensando em Acabar com Tudo

Luiz Santiago

Na obra, esses ingredientes formam uma massa de pensamento confuso, atemporal — a organização dele é o toque metalinguístico da fita, já que o filme chama a atenção para si mesmo como agrupador e reprodutor de memórias e fantasias, fazendo também a sua própria autocrítica no caminho — e que serve como fim da linha para diferentes gerações, majoritariamente iluminadas por cores frias, muita preocupação com os afazeres cotidianos, extrema solidão na velhice e vontade de que “tudo isso” acabe o quanto antes. Assim como o pai, a expressão do desejo de não querer lembrar-se de mais nada. A riqueza, a dor e a felicidade que cabe em um último suspiro. Uma elegia, afinal.


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4. O Farol

Luiz Santiago

Por isso que a ideia geral de proteção e guia que simbolicamente atribuímos a um farol se corrompe nesse Universo. Ou melhor, é mostrada em uma outra camada de intenções, afinal, alguém iluminado, mesmo que não queira, pode atrair os mais variados horrores para o seu meio. E não é de hoje que sabemos que o mal também pode morar na luz.

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3. Parasita

Luiz Santiago

O filme, no entanto, se mantém em altíssimo patamar. Uma imensa surpresa de Bong Joon Ho, que desafia um pouco a si mesmo e problematiza social e emocionalmente o status quo no mais amplo aspecto possível: afinal, quem, nos arranjos de nossa sociedade, é o parasita de quem?


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2. O Poço

Luiz Santiago

E se pensarmos bem nos termos de “pegar para si apenas o que é necessário, deixando também para os outros que precisam“, a obra, que estreou na Espanha em novembro de 2019, se torna uma verdadeira profecia para o consumo de víveres e produtos de higiene que a realidade do planeta sob o Coronavírus nos traz em 2020. Senhoras e senhores, bem-vindos à civilização do animal mais inteligente do planeta.


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1. O Céu da Meia-Noite

Ritter Fan

Clooney deveria ter escolhido que filme queria realmente fazer. Ao decidir seguir o caminho duplo, o diretor e ator puxa o tapete sob seus próprios pés, obrigando-se a reduzir a odisseia gelada de Augustine que poderia ser o grande diferencial narrativo para abrir caminho para uma abordagem de blockbuster hollywoodiano. Ainda há o que aproveitar da atmosfera que o cineasta consegue criar, especialmente em tempos de pandemia, mas havia potencial para muito mais.


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