Não há dúvidas que essa 7ª Temporada de Legends of Tomorrow foi a que mais colocou os personagens em situação de fragilidade. Perder a Waverider durante basicamente todos os episódios desse sétimo ano abriu novas possibilidades para que os Legends se abrissem mais para a humanidade deles e questionassem qual o legado deles. Os personagens sempre faziam besteiras com a linha temporal, mesmo quando havia algum conserto posteriormente. Sem a nave de viagem temporal há um desafio maior, um peso quanto as ações que mudam os movimentos da história, deixando Ava em desespero, ao mesmo tempo que ela mesma se convence da necessidade de mudanças no tempo quando existe a oportunidade do amor. Como uma amiga certa vez disse, o cronos não para, e nada é mais humano que alterá-lo, como um rio torto sem fronteiras, transformado depois bola de neve de embrolhos narrativos se acumularem durante os episódios.
É uma temporada bonita e bem ritmada na maior parte do tempo, planejada em 13 episódios com uma qualidade considerável para o cenário da TV aberta da CW. Não sabemos se essa temporada vai ser a penúltima, mas um belo encaminhamento foi feito para o final da série para sabermos o real legado dos Legends of Tomorrow. Confere o ranking dessa ótima temporada!
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13º Lugar: Paranoid Android
7X08
“A função de curto prazo desse episódio, em ser objetivo e engraçado com o alternativo, para ficar mais claro quem são os antagonistas dos próximos episódios, acaba se esvaziando apenas em sua função. Seria como queimar um ciborgue do Exterminador do Futuro e sobrar só a carcaça robótica, que nessa metáfora é a função do episódio sem enfeites humanos.”
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12º Lugar: A Woman’s Place Is in the War Effort!
7X07
“Behrad ajudando Nate (Nick Zano) a entender a dinâmica dentro do Totem, para quando ele for morar com Zari Tomaz (Tala Ashe) , não é uma subtrama paralela tão interessante, mesmo que seja engraçada. Fora isso, não existe criatividade no roteiro que não seja o mais explícito, com exceção da volta da Zari Tazari (Tala Ashe) que dá um ar novo para algumas conversas. De uma maneira geral, A Woman’s Place Is in the War Effort! discursa bem, é agradável como a série em geral, mas não vai além disso…até o final.”
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11º Lugar: The Fixed Point
7X10
“O enredo consegue dinamizar com ritmo próprio no episódio novas lógicas para novas regras sobre o conceito novo de viagem no tempo, enquanto desenvolve a nossa crença emocional de maneira simples e honesta para que o espectador não se perca criando furos no conceito. Foi interessante assistir no início da temporada um controle mais calmo da composição das cenas, que por vezes duravam mais tempo, mas a montagem não perdia a agilidade para nos motivar a caminhar na missão dos Legends. Em The Fixed Point as cenas parecem mais rápidas, pois necessitam se adequarem ao contexto estático que o novo conceito, que intitula o episódio, seja bem claro.”
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10º Lugar: The Bullet Blondes
7X01
“…The Bullet Blondes começa bem a temporada com um futuro ainda mais intenso na narrativa de falhas temporais, sem máquina do tempo. A ida dos heróis para Nova Iorque encontrar com o cientista do tempo Gwyn Davies (Constantine versão 1925?), Gary travestido de Roover e a descoberta da mansão entretempos que a chave de Zari (Tala Ashe) abre é o recheio de um episódio nominalmente patriótico americano em Odessa, no Texas, para as casadas da série formarem uma gangue.”
9º Lugar: Rage Against the Machines
7X11
“Com o fio dramático morno de Sara (Caity Lotz) assumindo o lugar de Thawne, mesmo que tenha seu susto no espectador da personagem deixar o cargo de capitã, e um show de imitações e enganações estratégicas idealizadas por Gwyn (Matt Ryan), os nossos personagens quase saem do vale da sombra da morte…”
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8º Lugar: Too Legit to Quit
7X12
“O amor e a lógica se embatem, assim como Gary, não humano, entende que o problema não é o amor e sim as pessoas que são problemáticas, algo que Gideon mentindo entendeu parcialmente. Logo, antes da grande verdade surge uma mentira, a bola de neve que vai se tornar um rio com Gwyn, o Heráclito da série. “
7º Lugar: Knocked Down, Knocked Up
7X13
“A aposentadoria dos protagonistas foi adiada, Nate foi embora e tudo dá certo e errado por um bendito “por favor”. É o nosso pedido para que a série continue e que o legado dos heróis seja a nossa felicidade.”
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6º Lugar: Deus Ex Latrina
7X06
“A saída dos Legends de 1925 dá um reset serial para implementar um novo olhar sobre a perspectiva da série. Após as pausas narrativas diferenciadas, como o episódio 100 – comemorativo e nostálgico – e o Speakeasy Does It – que se diverte em observar o tempo passar ao redor da série, Deus Ex Latrina é um misto de tábula rasa com explicações e dramas com retrospectiva de desenvolvimento.”
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5º Lugar: wvrdr_error_100 not found
7X03
“Era obrigação que uma série sobre viagem no tempo soubesse fazer um episódio centenário consciente dos seus efeitos temporais sobre o espectador, recheado de referências e acúmulo de memória. Felizmente, Legends of Tomorrow mais uma vez esbanja criatividade e assertividade em tratar com a clássica nostalgia. Ela, que normalmente prende o público como disfarce para não se preocupar com qualidades narrativas em algumas produções, aparece certeira em wvrdr_error_100 not found.”
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4º Lugar: The Need for Speed
7X02
“A diversão da homenagem cinematográfica aos gêneros de investigação, algo semelhante a literatura de Agatha Christie, com Nate interagindo com os passageiros do trem, até chegar sua história chegar num drama de como ele se incorpora na história como o violento Roover, é a linha mais direta para se acompanhar The Need for Speed.”
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3º Lugar: It’s a Mad, Mad, Mad, Mad Scientist
7X05
“Talvez It’s a Mad, Mad, Mad, Mad Scientist não seja um episódio perfeito, porque essa balança de sorte e azar pode fugir do equilíbrio na experiência de cada espectador. No entanto, Legends of Tomorrow em mais uma semana sabe produzir uma diversão tensa e histórica que dura 40 minutos bem aproveitados.”
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2º Lugar: Speakeasy Does It
7X04
“Zari (Tala Ashe) é o ponto convergente que torna a história diferenciada. Ela centraliza o conflito de se olhar para o tempo que os Legends estão mexendo e como eles precisam se engajar. Seja por temáticas raciais, seja pela sororidade – pelo lado de Spooner e Astra com a cantora do trem -, ou até mesmo pela inesperada fotografia gravada e assimilada por Zari de seu irmão Behrad feliz tocando com uma banda num bar multicultural, há forças que fazem os personagens e o espectador se importarem com o presente da série.”
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1º Lugar: Lowest Common Demoninator
7X09
“O que importa são episódios episódicos incríveis como esse da semana, que se passa apenas na Mansão de Constantine, tendo incrementos criativos que se envolvam na função de desenvolver os personagens, assim como aproveitou os reality show, que só vivem dos conflitos mais dramáticos, para encerrar conflitos.”