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Crítica | Resistance: Fall of Man

por Ritter Fan
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Aqueles que conhecem videogame sabem que Resistance foi lançado junto com o Playstation 3, em novembro de 2006. Dessa forma, não faz nenhum sentido comentários sobre esse jogo que já em 2007 não era mais novidade. De toda forma, só consegui jogá-lo recentemente e devo dizer que adorei a experiência, mesmo três anos atrasada.

Resistance se passa na década de 50 na Inglaterra. O mundo está em guerra, mas não a guerra que conhecemos. Um vírus de origem desconhecida atingiu a União Soviética e se espalhou pelo país, que foi cercado em quarentena. Tempos depois, a quarentena ruiu e a Europa foi infestada pelo vírus, batizado de Chimera. Seu efeito não poderia ser outro: transforma as pessoas em seres horrendos que atuam em conjunto, como abelhas em uma colméia. Você é o sargento Nathan Hale, soldado das forças americanas que desembarca na Inglaterra para ajudar os ingleses a resistir aos monstrengos. Logo no começo do jogo suas forças são dizimadas e Nathan é infectado pelo vírus mas não cai em coma como os demais. Algo em seu DNA é diferente e isso o faz se tornar um híbrido de humano e Chimera, o que é péssimo para os monstrengos. Armado com armas que lembram muito as armas da Segunda Guerra Mundial mas com alguma tecnologia extra ou com armas completamente estranhas e variadas (de granadas a lança mísseis), seu objetivo é dizimar as forças inimigas, tudo isso em “primeira pessoa”.
A jogabilidade é sensacional. É bem verdade que demorei um pouco para me acostumar com os controles e, por isso, tomei muito tiro e morri várias vezes ainda no começo da primeira fase. Não há tutorial. O jogo já começa no fogo cruzado e minha inexperiência com videogames ficou evidente.
Mas, mesmo assim, perseverei e comecei a me acostumar a estourar os cérebros dos bicharocos que iam aparecendo. Na medida que eu progredia, ia conseguindo armas mais interessantes, especialmente um rifle “sniper” com lente telescópica e a habilidade de colocar tudo em “câmera lenta”, de forma a facilitar aquele tiro perfeito. Esses momentos foram de extremo prazer e minha reclamação maior é que o jogo dá relativamente poucas oportunidades de se usar esse rifle. A maioria do tempo é mesmo com os dois rifles principais, um de tecnologia normal e outro de tecnologia Chimera. É apertar o gatilho e sair matando mas não de forma completamente irracional. Há que haver um mínimo de bom senso. Só sair atirando como em Halo, por exemplo, resultará na morte do sargento, por mais resistente que ele seja. Mas, com algum planejamento e umas granadas bem colocadas, não tem monstro que você não consiga destruir.
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Isso tudo sem falar nos veículos. Nathan consegue pilotar um jipe, um andador do tipo AT-ST de Star Wars e um tanque de guerra. São poucos esses momentos mas todos eles muito lindos, de emocionar de tão devastador que é.
Os chefes de fase são variados e do jeito que eu gosto: não muito difíceis. Jogo, para mim, tem que ser divertido acima de tudo e não ridiculamente complicados, exigindo reflexos milimétricos e treinamento constante. Esse jogo oferece tudo na medida certa, sem ser muito fácil ou muito difícil (pelo menos no modo “normal” que joguei).
O grande problema desse jogo é que, como estou acostumado com o treme-treme do controle para me avisar quando estou apanhando, tive sérios problemas para me ajustar. É que Resistance não tem o rumble já que o controle lançado junto com o PS3 em 2006 absurdamente não tinha esse acessório (algo que a Sony alterou nas versões posteriores do console).  Mas, depois de umas 50 mortes eu comecei a me acostumar…
Fiquei tão empolgado que comprei Resistance 2 recentemente mas ele vai ficar fechadinho até eu acabar o maravilhoso Batman: Arkham Asylum que estou jogando agora e, para variar, apanhando muito.

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