Caro leitor do Plano Crítico, olá de novo. Depois de uma cobertura do 51º Festival de Cinema de Gramado eu, Frederico Franco, venho novamente aqui para cobrir outro evento: o 13º Olhar de Cinema, sediado na cidade de Curitiba, no Paraná. Para aqueles que estão aqui de primeira viagem, vou me apresentar brevemente. Desde 2020 sou Graduado em Realização Audiovisual pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS-RS) e, ainda em 2024, me tornei Mestre em Cinema e Artes do Vídeo pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR-PR). Minha relação com o Plano Crítico se iniciou em 2021, tendo um breve hiato no ano de 2022 e, finalmente, retornando no ano passado, em 2023.
Curitiba não é, nem de longe, uma estranha para mim. Ao longo de 2022 até 2024, frequentei bastante a capital do Paraná devido a minha pós-graduação. Hoje, entre trancos e barrancos, consigo considerar a cidade como uma espécie de segunda casa. Suas ruas já me são familiares, da mesma forma que seus pontos turísticos. Não me sinto um estranho ou um intruso: de certa maneira, até consigo dizer, depois de muito relutar, que gosto, admiro e me sinto bem em Curitiba. A experiência acadêmica realmente transformou minha opinião que, antes, via a cidade com um olhar pouco carinhoso. Posso dizer que, após esses dois anos de relacionamento, fui extremamente bem acolhido e feliz nessa cidade que, hoje, tem um espaço especial guardado em meu coração. Curiosamente, essa é a primeira vez que frequento o Olhar de Cinema; nos outros anos, seja por problemas ou compromissos pessoais, sempre me perdia nas datas e não conseguia comparecer a esse evento.
Realizar a cobertura da 13ª edição do festival representa, para mim, um novo desafio. A estrutura e organização do Olhar de Cinema nada lembra minha experiência com Gramado, por exemplo. Aqui, é necessário um importante jogo de logística entre as quatro salas de cinema de sediam as exibições. Ao contrário do caso gaúcho, é preciso abrir mão de alguns filmes e mostras, para conseguir participar daquilo que se deseja. São diversas mostras organizadas, de exibições de clássicos até curtas-metragens realizados no Paraná. Aqui, neste breve recorte, já adianto ao leitor a quais categorias irei me ater para entregar uma cobertura ao mesmo tempo digna e, sobretudo, saudável mentalmente. Serão contemplados os longa-metragens da Mostra Competitiva Brasileira e Internacional, um filme da mostra dedicada ao cineasta chinêns Hou Hsiao-Hsien, o filme Recortes de um certo oriente (filme de abertura do evento) e a obra Salão de Baile, que encerra as atividades do Olhar de Cinema. Eventualmente, vez ou outra, surgirá algum texto menos específico sobre alguma outra mostra aqui ofertada – mas não consigo prometer, ainda, um número exato. Pretendo, também, mais adiante, um escrito contando um pouco mais da rotina da cobertura e causos aqui vivenciados.
Por enquanto é isso o que tenho a dizer, caro leitor. Até breve e sigam acompanhando o festival aqui pelo Plano Crítico!
