Jean Vigo nasceu em Paris, em 26 abril de 1905. Teve uma vida tumultuada desde a infância, teve exemplos de educação política de casa (seu pai era anarquista), dirigiu apenas quatro filmes — todos de grande importância para se entender o cinema da época — e viveu apenas 29 anos. Realizador de um cinema vanguardista, Vigo conseguiu um casamento entre a narratividade e a poesia, entre a ficção e o documentário, entre a classificação e a não-classificação em gêneros de seus filmes que até hoje nos impressiona.
Eu conheci a obra de Jean Vigo há alguns anos e, com o lançamento de seus quatro filmes no mercado Home Video aqui no Brasil, pude ter contato direto com sua obra e partir para uma análise apaixonada e ao mesmo tempo crítica, um tipo de análise que o leitor pode acompanhar nos textos abaixo. Jean Vigo é um dos diretores que eu gostaria que mais pessoas conhecessem, até porque, poucos entendem que para se ter uma obra de grande importância para o cinema não é preciso um grande número de filmes. Desejo a todos uma ótima leitura. E bem vindos ao mundo de Jean Vigo!
* NOTA: Há dois livros muito importantes sobre Jean Vigo, ambos escritos pelo mestre Paulo Emílio Sales Gomes: Vigo, Vulgo Almereyda e Jean Vigo. A publicação das obras no Brasil é da Editora Cosac Naify.
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À Propósito de Nice |
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À Propos de Nice |
1930 |
A Natação Segundo Jean Taris |
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Taris, Roi de Leau |
1931 |
Zero de Conduta (Zero de Comportamento) |
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Zéro de Conduite: Jeunes Diables au Collège |
1933 |
O Atalante |
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L’Atalante |
1934 |