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Friedrich Christian Anton “Fritz” Lang nasceu em Viena, Áustria, em 5 de dezembro de 1890 e morreu em 2 de agosto de 1976, em Beverly Hills, Califórnia. Um dos grandes representantes do Expressionismo Alemão (tendo inclusive dirigido o filme que encerrou o movimento), o diretor chegou a cursar Arquitetura, na juventude, para agradar a família (seu pai era arquiteto) mas mudou de curso, graduando-se na Academia de Belas Artes de Viena.

Em janeiro de 1915, Lang alistou-se como voluntário no Exército Imperial Austríaco, e lutou na Frente Italiana durante a 1ª Guerra Mundial, onde foi ferido diversas vezes, perdendo, por fim, a vista do olho direito. Começou então a escrever roteiros e, através do contato com o produtor Erich Pommer, acabou envolvendo-se com o teatro, passando posteriormente para o cinema.

Sua breve passagem pela função de roteirista em obras de outros diretores (ao todo, três filmes, todos em 1917) deu-lhe a desenvoltura necessária para assumir um projeto ousado logo a seguir, algo que os chefões da Decla já haviam percebido, tanto que entregaram ao recém-chegado uma tarefa que normalmente caberia a profissionais mais antigos da casa: Lang foi cotado para guiar um seriado cinematográfico, dando o pontapé inicial em sua carreira na Sétima Arte, que começou em 1919, com o lançamento de três filmes com ele na direção.

O presente Especial traz a filmografia completa do diretor analisada pela equipe do Plano Crítico entre dezembro de 2020 e julho de 2021. Vale destacar que os 2 primeiros longas do cineasta (Halbblut e Mestre do Amor/Der Herr der Liebe) são considerados perdidos e que A Jornada para a Cidade Perdida (Journey to the Lost City), de 1960, não é um “filme de Fritz Lang”, de fato. Trata-se apenas de uma montagem de estúdio com cenas dos dois longas do “Ciclo Indiano” do diretor, a fim de formar “uma história completa“, por isso essas obras não aparecem em nosso Especial.

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