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Entenda Melhor | Slasher Refilmado

por Leonardo Campos
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Os filmes do subgênero slasher são rentáveis narrativas que possuem ampla presença no contemporâneo, alvo de homenagens, series derivadas de seus universos e outras propostas exteriores ao esquema industrial. Anualmente, eventos acontecem no mundo inteiro, com fãs em encontros dignos de se transformar em documentários, trajados com as roupas icônicas de seus filmes prediletos e exibições coletivas de alguns filmes pontuais. Halloween, Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo e O Massacre da Serra Elétrica são alguns, dentre tantos, os quatro principais. No começo da década de 2000, o sistema de produção industrial estava interessado na retomada de histórias de terror do oriente, numa década marcada por refilmagens, sendo O Chamado, O Grito, Espelhos do Medo, Imagens do Além, alguns casos financeiramente bem-sucedidos. Mas, neste mesmo período, o subtexto de insegurança e violência no campo da política deu espaço para as narrativas sangrentas da franquia Jogos Mortais. Assim, a arena do terror estava num momento profícuo, reforçado pela chegada de outro segmento: a refilmagem slasher, fase posterior aos períodos traçados entre meados dos anos 1990 (Retomada Slasher) e o final desta mesma década e os primeiros dois anos do novo período (Decadência Slasher)

Foram fases marcadas pela ampla oferta de slashers e saturação tão veloz quanto, haja vista quantidade de imitações geradas depois do excelente desempenho de Pânico e Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado. Freddy Krueger foi um dos últimos suspiros desta fase, marcada por O Massacre da Serra Elétrica como ponto de partida, numa cronologia sangrenta que teve seu início em 2003. Importante observar, no entanto, os elementos que compõem essa nova fase. Os anos 1970 e 1980 foram marcados pelo forte subtexto político posterior aos trágicos acontecimentos do Vietnã, do movimento hippie, das transgressões sociais de quem ia de encontro ao status quo, dentre outros fatores mais delineados na interpretação destas obras que tinha, também, o apelo comercial de uma indústria mergulhada no capitalismo e devota aos lucros. Este é um dos pontos de direcionamento da análise que também se desdobra na comparação entre os elementos dramáticos e estéticos de duas fases distintas para a devida compreensão do slasher enquanto subgênero marcante do cinema.

Leatherface e O Marco Zero do Slasher Refilmado

A refilmagem de Psicose, em 1998, não foi necessariamente o primeiro clássico do terror refilmado, mas se apresentou como uma possibilidade de retomada dos clássicos para as plateias contemporâneas. Diga o que quiser, eu particularmente acho o exercício do cineasta Gus Van Sant uma viagem irônica na seara da intocabilidade dos filmes carregados de muita força na memória cultural e com extenso legado. A “xerox colorida” de Sant foi um caso isolado, pois em seu contexto, não foi acompanhada de outras refilmagens, como talvez O Exorcista, Os Pássaros, etc. O retorno, por sua vez, reacendeu o imaginário em torno de Ed Gein, psicopata que inspirou não apenas o clássico de Hitchcock, tradução do romance homônimo de Robert Bloch, mas também O Massacre da Serra Elétrica, ponto de partida para as refilmagens slashers na década de 2000. Posiciono a releitura do filme dirigido por Tobe Hooper em 1974 como a mais bem-sucedida no panorama da época, encerrado com a produção de A Hora do Pesadelo, em 2010. Marcus Nispel foi o responsável por assumir a cadeira de realizador, tendo o diretor de fotografia Daniel Pearl como parte integrante da sua equipe, elo com o clássico que lhe serve como base narrativa estrutural, turbinada pela trilha sonora de Steve Jablonsky, acompanhamento musical para a paleta de cores da fotografia e do design de produção de Andrew Bryniarski, setores que esbanjam estilo próprio, adotado posteriormente em na reboot de Sexta-Feira 13. Com assinatura de Michael Bay na produção, O Massacre da Serra Elétrica trouxe um turbilhão de cenas ainda mais sangrentas que a sua versão original, também carregados de tensão psicológica e uma eficiente final girl, interpretada por Jessica Biel.

Bastidores do “Massacre”, o diretor com Michael Bay e a final girl Jessica Biel em entrevista

Para o cineasta Marcus Nispel, em depoimento nos featurettes exibidos na época de lançamento, a realização deste filme foi tomada por muita vivacidade e busca por apresentação de uma experiência catártica para o público que sem dúvida alguma sairia do cinema com uma experiência de entretenimento fascinante. Ele coaduna com o ponto de vista dos roteiristas Brad Fuller e Andrew Form, todos taxativos no que diz respeito aos rumos do terror no período, gênero revestido de humor, sem a carga de tensão de clássicos como Alien ou O Silêncio dos Inocentes. Havia, então, um esvaziamento das descargas emocionais revestidas de brutalidade, algo que eles fizeram questão de adicionar na refilmagem que comandaram. Para Jessica Biel, há uma lógica exposição do terror físico, mas o lado psicológico da experiência também não foi ignorado. Ao retomar o filme recentemente, me veio a indagação sobre o subtexto destas refilmagens, algo que se perde quando as pessoas se propõem a discutir exclusivamente os elementos estéticos e dramáticos no bojo da análise comparativa. Se na versão de 1974, tínhamos o Vietnã, a crise do petróleo e os movimentos sociais da década anterior e suas ressonâncias, o que podemos alegar para a análise sociológica contemporânea? Segundo os realizadores, houve uma breve inserção do tráfico de seres humanos na história, o que de fato há, mas bem próximo ao final, temática que no projeto inicial, estava mais entranhado na estrutura o filme. Diante do exposto, o que podemos interpretar do Slasher Refilmado é que há uma fonte potencial de entretenimento, mas as análises sociológicas não coadunam com os temas latentes dos clássicos pontos de partida.

Michael Myers: Origens 

Além de seu investimento numa carreira musical amada por muitos fãs, Rob Zombie se tornou cineasta, responsável por filmes de terror questionáveis, voltados ao universo da violência explícita, rodeado de personagens desbocados, sexo constante e outros pontos que se tornaram peculiares de sua filmografia. A Casa dos 1000 Corpos, Rejeitados Pelo Diabo e 31 são os seus principais filmes, juntamente com a indecisa refilmagem de Halloween: A Noite do Terror, ou devíamos dizer, reboot? O realizador fica entre as duas linhas, num filme que considero se iniciar muito bem esteticamente, mas por causa da histeria entre o meio e o fim, caminha por uma via insana onde o cineasta repete os seus truques já realizados em outras produções. Convenhamos, refazer John Carpenter não é uma tarefa das mais fáceis e em sua versão, ele mergulha na história de Michael Myers para esmiuçar os motivos que levaram o psicopata a se transformar num dos grandes monstros do cinema moderno. Carpenter criticou, como já era de se esperar, ao reforçar que a produção tirou toda e qualquer sutileza do clássico de 1978. O fato de não saber o que é e quem é Michael por dentro era a grande chave de ignição para o filme funcionar. O medo do desconhecido e todo o subtexto que acompanha a produção. Confesso que readaptar é trazer novos olhares, algo que Zombie ouso quando quis mergulhar nas origens de seu personagem, mas o problema em si não é o desrespeito a cartilha de John Carpenter, mas a forma exagerada e histérica utilizada pelo realizador para a condução da história. As mulheres são desbocadas demais e pensam apenas em sexo. Novo tempo, novas regras? Tudo bem. Esse lance da virgindade já tinha sido descortinado em Pânico e na curva final da retomada slasher em 2000, no divertido Medo em Cherry Falls. Nesta versão de Halloween, esqueça o talismã da virgindade. Fazer sexo é o lema para a felicidade completa.

Bastidores do “Início”: cenas do filme, o diretor e seu elenco e o encontro entre as duas diversões de Michael 

Os personagens se arrastam em poças de sangue e vísceras, oriundos dos assassinatos malabaristas de Michael Myers, num filme que deixa, tal como já dito, deixa de lado o horror sutil para se torna um espetáculo grandioso de violência física. A onipresença do psicopata, semelhante ao que Spielberg fez em Tubarão, ganha no modo 2007 uma exibição apavorante de Myers em cada frame. É a explicitude da era Jogos Mortais e da superexposição, não que isso seja algo ruim, afinal, como já dito, é uma releitura para uma nova era, acostumado com padrões narrativos diferentes. Por isso, Halloween – O Início não deve ser descartado, mas compreendido dentro de seu contexto de produção. A relação do monstro (interpretado pelo gigante Tyler Mane) com o Dr. Loomis não é baseada na caça e caçador, mas na longa tentativa de interpretar a evolução de uma criança no assassino frio e impiedoso que tem como justificativa, segundo a lógica do roteiro de Zombie, o seu lar apodrecido. Sua mãe vive no submundo das strippers, o seu padrasto é um alcoólatra vagabundo, sua irmã ainda bebê é o único elo inocente de uma casa que ainda tem Judith Myers, a irmã que de acordo com os colegas da escola, “fez tantos boquetes que precisou realizar lavagem estomacal para retirar a quantidade de esperma”. É esse o nível do retorno de Michael Myers, versão que ao chegar no Brasil, teve a exibição remarcada, enfrentou cortes expressivos e quando foi lançado, já tinha ganhado o mercado informal com cópias exibidas nas ruas, em camelôs, para a festa ilegal dos amantes do cinema. Ademais, não deixa de ser interessante a abordagem do Dr. Loomis, um pouco vigarista  e mercenário ao lucrar com a história de Myers, haja vista a sua turnê “Os Olhos do Demônio”, parte da divulgação de uma publicação homônima onde ele entrega ao público uma análise da trajetória violenta do personagem, um best-seller com plateias sempre lotadas e curiosas.

Jason Renasce!

A franquia Sexta-Feira 13 talvez seja a mais bem-sucedida na seara slasher no que diz respeito aos aspectos financeiros desta indústria rentável, haja vista o baixo orçamento de produção em comparação ao retorno nas bilheterias, mesmo para os filmes que lucraram menos do que o esperado. A famosa máscara de hóquei também é um elemento que garante a longevidade do assassino, algo que esteve no centro das preocupações da refilmagem de 2009, comandada por Marcus Nispel, cineasta que em 2003, assumiu outro icônico monstro do cinema, Leatherface, no empolgante O Massacre da Serra Elétrica, a melhor refilmagem do período dentro deste segmento. O produtor Brad Fuller é um dos primeiros a depor em O Renascimento de Jason Voorhees, featurette que resgata detalhes dos bastidores da versão turbinada de Sexta-Feira 13, retomada que se preocupou, tal como os demais filmes da época, em explicar para o público alguns elementos sublimados no enredo de 1980 e nas primeiras continuações. O surgimento da máscara, por exemplo, é ressaltado aqui. Acompanhamos o processo de troca de adereços do monstro, desde o macabro “saco” de estopas ao máximo símbolo da franquia, a máscara. Para manter a proximidade com as plateias nos anos 2000, os realizadores investiram no aprofundamento da mitologia de Jason. Conhecemos como ele vive no acampamento abandonado, em túneis que lhe dão alguns toques de humanidade, traços que contemplamos brevemente em Sexta-Feira 13 Parte 2, na cena do policial que investiga a cabana abandonada na floresta e encontra um destino já esperado para quem bate de frente com Jason Voorhees.

Bastidores do “Dia 13”: cenas do filme, a maquiagem e o talismã da franquia (a máscara)

Para os produtores, a versão 2009 revela um personagem mais esperto e ativo. Aqui, o Jason interpretado por Derek Mears corre e luta, mescla elementos sobrenaturais com menor evidência, cheio de humanidade ao manter a sua vítima em cativeiro, mas ainda assim, é um monstro além do ponto de partida humano. Como aponta Fuller, é o mesmo Jason, apenas com detalhes bem delineados. Marcus Nispel conta que era escoteiro e na época, ter assistido aos filmes da franquia para narrar numa roda de conversa entre jovens era pura demonstração de sabedoria. Mears, intérprete do turbinado Jason, revela que os dois primeiros filmes da franquia foram as suas locações quando adquiriu a sua família adquiriu um VHS na juventude, produções que para o ator, eram muito assustadoras na época, sessão “proibida” para menores que movimentava ainda mais o interesse dos adolescentes em assisti-las. Outros membros do elenco contam as suas experiências com Sexta-Feira 13 e revelam a emoção que é entregar para uma nova geração, uma história que foi uma das manias cinematográficas da época deles. Mesmo com a renovação de estilo, algumas passagens memoráveis foram mantidas. A saída do antagonista do lago para agarrar a final girl é reinterpretada, bem como a conversa de um grupo ao redor da fogueira, voltados ao mito de Jason. Há também a famosa cena final da segunda parte, com o pulo pela janela para o “último” susto, além do celeiro onde Jason encontra a sua máscara, uma referência ao campo de batalha entre a protagonista e o assassino no desfecho de Sexta-Feira 13 Parte 3. Com Jason, Michael e Leatherface reestabelecidos, faltava o monstro dos pesadelos.

O Renascimento de Freddy Krueger

Depois de Halloween e Sexta-Feira 13 ganharem a retomada na era das refilmagens e reboots, chegou a vez do sádico e sarcástico monstro dos pesadelos, Freddy Krueger, lançado em 2010 e o último dos principais medalhões do subgênero a ganhar releitura. A refilmagem foi o modelo adotado, sob o comando de Samuel Bayer, cineasta guiado pelo roteiro escrito pela dupla formada por Eric Heisserer e Wesley Strick, equipe inspirada nos personagens e argumento criado por Wes Craven em 1984. Na trama, acompanhamos uma repaginada mais explícita de A Hora do Pesadelo, tendo a figura de Freddy interpretada por Jackie Earle Haley, ator que honra o traje clássico com um bom desempenho dramático, infelizmente perdido diante da fragilidade da história, genérica demais. Caso o espectador não conheça nenhum dos filmes da franquia, a versão 2010 pode funcionar como um filme de terror qualquer. Mas, quando associamos ao carismático personagem de extenso legado na cultura pop, torna-se complicado aceitar bem A Hora do Pesadelo, haja vista a obviedade do roteiro, as situações que ganham impacto apenas quando emulam passagens clássicas do filme de Wes Craven. O elenco está bem, a trilha sonora funciona, mas os efeitos visuais ganham maior importância numa história que se preocupa em explicar demais as origens do seu monstro, algo que no terreno da sutileza, funcionava melhor. Há de se entender, também, que para uma refilmagem, os envolvidos precisavam investir num formato novo, em diálogo com as tendências cinematográficas da época em questão.

Bastidores do “Pesadelo”: cenas refilmadas do original, uso de CGI e a icônica luva de Krueger

Em Freddy Krueger Renasce, featurette da produção, o diretor, os roteiristas, o elenco e alguns membros da equipe técnica, em especial, o diretor de fotografia e a maquiagem, responsáveis pela visualidade e permanência do personagem em cena, reforçam a presença de Krueger no imaginário popular e contam que não dava para trazer Robert Englund novamente, afinal, se a ideia era reimaginar a produção, a retomado do ator poderia dar a ideia de continuação, algo que os realizadores não desejavam. Tratado como um ritual de iniciação para muitos jovens, A Hora do Pesadelo é um filme que busca se esquivar do tom kitsch das continuações originadas após o 1984, tendo ainda como direcionamento, explicitar as origens do personagem e de sua aparência física. Assim, acompanhamos o motim dos pais revoltados, a incendiar Freddy numa zona distante, amedrontados com os abusos infantis e preocupados com a exposição dos filhos na mídia caso o pedófilo fosse levado a julgamento e tivesse um destino pelas vias legais tradicionais. A luva, o suéter e o chapéu são explicados para o público, numa escolha narrativa que talvez fosse a única opção num contexto de refilmagem que se complica ao ter pouco o que contar, afinal, Freddy Krueger ganhou não apenas as continuações, mas também série de TV, álbum de figurinhas, narrativas em HQ e novelização. Andrew Clemente, responsável pelos efeitos no setor de maquiagem, ganha destaque no featurette, material que nos surpreende com a quantidade de cenas não exibidas na versão final, demonstração de extensivos cortes no material bruto para se chegar à versão de 94 minutos veiculada nos cinemas.

Outros Renascimentos

Com uma gigantesca base de fãs, as refilmagens de clássicos do slasher era uma possibilidade de aquecimento para a indústria, algo que de fato se estabeleceu, juntamente com a exaustão da fórmula, haja vista a quantidade de remakes ruins que surgiram na ocasião. Foi algo muito semelhante ao processo de resgate das histórias orientais para o público estadunidense. Dia dos Namorados Macabro voltou, desta vez, com o 3D como recurso atrativo. E não menos divertido, com o público desesperadamente frenético nas poltronas a cada envio de arma branca, em especial, a famosa picareta do antagonista, em direção à tela. O esquema era o mesmo, vítimas massacradas por um psicopata mascarado em busca de vingança diante da humilhação do passado. Dia da Mentira não é exatamente uma refilmagem assumida, mas bebe vertiginosamente na fonte de A Noite das Brincadeiras Mortais, o humorado “falso-slasher” dos anos 1980 que trafega por uma via cheia de cadáveres que se revelam falsos e parte de uma brincadeira nada adequada de um grupo em torno de um determinado personagem. Aqui, o jogo se revela mais perigoso e as coisas ganham um desfecho diferente, parecido com Pacto Secreto, também refilmado na mesma época, mais insano e violento que seu ponto de partida.

Em A Morte Convida Para Dançar, o baile de formatura se transforma numa zona de horror e morte, haja vista a presença de um psicopata que deseja dar conta da sua ânsia por uma escolhida, a final girl genérica da refilmagem deste clássico igualmente irregular com Jamie Lee Curtis, nos anos 1980. Quem não entrou na onda do Slasher Refilmado foi Candyman, personagem que retornará apenas em 2020, com releitura provavelmente voltada aos elementos da tensão racial contemporânea nos Estados Unidos, algo que sem dúvida permeará o filme que tem Jordan Peele como seu produtor/idealizador do projeto. Halloween foi reinventado e ainda têm mais duas continuações para encerrar a sua história com a presença de Jamie Lee Curtis, famosa rainha do grito que esteve nas bases do slasher, passou pela Safra de 1981, atuou na fase tardia, protagonizou o embate com Michael Myers na Retomada Slasher dos anos 1990, infelizmente teve uma ponta na Decadência Slasher com Halloween: Ressurreição, num retorno bem concebido ao lado de John Carpenter como um dos produtores desta fase que ainda não possui uma nomenclatura de catalogação histórica definida. O que sabemos é a persistência da memória cultural em torno do slasher, um subgênero rentável que sempre arruma uma estratégia de se reinventar e adentrar na cultura, estabelecendo uma nova base de fãs e resgatando os interessados por suas investidas narrativas clássicas, num eterno revival da morte.

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