Aproveitando o lançamento do documentário Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida, trazemos para vocês um Entenda Melhor sobre a discografia da cultuada banda carioca. Estes barbudos deram o que falar. Amados e odiados na mesma proporção, os Los Hermanos, com seu jeito peculiar de ser e se fazer ouvir, se tornaram grandes responsáveis pela definição do som que hoje é conhecido por Nova MPB.
Há quem diga que a Nova MPB é um renascimento da nossa música, um sopro de alívio, um novo norte, uma explosão de poesia e harmonia. Mas há também aqueles que afirmam categoricamente que o que fazemos hoje é apenas uma imitação barata e superficial do que antes fizeram nomes como Caetano Veloso e Chico Buarque. As duas teorias têm seus “fundos de verdade”, ainda que ambas sejam, de certa forma, sustentadas por ideias extremistas: música boa x música ruim; poesia x breguice; referências inteligentes x plágio descarado.
O fato é que, quem for tomar os Los Hermanos por novos Chicos ou Caetanos, entenderá a banda da maneira mais preguiçosa e – por que não? – errada possível. (Ou seja: não entenderá bulhufas). Porque, por mais bonitas que muitas de suas letras sejam, a densidade poética encontrada nos dois citados mestres da MPB nem passa perto do “território hermano”. Mas tudo bem, deixe-me pôr os pingos nos i’s: o que os Los Hermanos fizeram com o som da música brasileira no final da década de 90 e início da década de 2000 é que merece o nosso destaque. Eles preencheram uma lacuna, um vazio no cenário. Chegaram com algo novo que desorientou (no bom sentido) as noções de público e crítica. E o que seria esse “algo novo”, então?
{Os Los Hermanos chegaram numa época em que recém tínhamos perdido Renato Russo e Chico Science: A MPB carecia de fome de inovação}
Trata-se de uma banda que transita entre gêneros musicais com uma fluência fora do comum. Eles fizeram o que ninguém ousava fazer: pegaram o que tinham de riqueza musical ao seu redor, e experimentaram, e contorceram tudo, e assim formaram a base para suas próprias canções – que viriam a se tornar bases para carreiras inteiras de artistas da Nova MPB. A diversidade de ritmos, a mudança de tempos e tons, a brincadeira com as palavras e os fonemas, a prevalência dos instrumentos de sopro em arranjos complexos, as belas melodias e as harmonias intrincadas e dissonantes, sem nunca perder de vista o doce sabor do pop… Tudo isso contribuiu para que a banda erguesse uma espécie de “santuário sonoro” que, para os artistas que se seguiram, pareceu imensamente persuasivo e desafiador – mas o caminho até esse “santuário” é tão árduo que, ouso dizer, depois dos barbudos, ninguém jamais o adentrou. Enfim… toda tentativa é válida, não é mesmo, Banda do Mar? (fato: a qualidade das composições de Camelo caiu drasticamente a partir do relacionamento com Mallu Magalhães).
No corpo sonoro dos Los Hermanos, Marcelo Camelo é o coração e Rodrigo Amarante, a razão. Em termos gerais, as melodias mais bonitas foram compostas por Camelo (embora isso não seja regra: Último Romance é de Amarante) e as letras mais inspiradas foram compostas por Amarante (também não é regra: Cadê Teu Suín? é do Camelo). Camelo insiste em olhar (“olha lá”, “olha aqui”, “olha só”) e ver (“veja bem”, “veja aqui”, “viu?”) e Amarante em não saber (“… e isso por quê? diz mais…”, “e o que eu vou ver? eu sei lá…”, “eu não sei…”) – e por mais que tais idiossincrasias nos irritem vez ou outra, uma coisa é inegável: o observador e o confuso se completam. Camelo e Amarante são irmãos na Música: suas vozes não são especiais, mas têm aquele tom diferente, aquela peculiaridade que define a banda. O encontro dos dois é um daqueles casos de “era pra ser”.
Os Los Hermanos têm um cuidado exemplar com os arranjos, e esse é um de seus diferenciais mais notáveis: a melodia que valorizam em suas composições não é só a principal, mas também as incidentais, que se manifestam por meio de metais, pianos, guitarras, órgãos e mais seja lá o instrumento necessário para que aflore toda essa criatividade musical. Os riffs e os solos que esses instrumentos sintetizam são melodias fortes e pegajosas, que marcam. É por isso que em um show dos Los Hermanos todo mundo canta todas as partes de todos os instrumentos de todas as músicas juntos. É assustador. E mágico.
Estamos falando enfim da banda que definiu (para o bem ou para o mal) o que hoje é a música Indie brasileira: Mallu Magalhães, Marcelo Jeneci, Cícero e Silva são apenas alguns dos nomes em que identificamos claramente o toque esperto dos barbudos. Uns se saem bem, dignos de seus mestres (Cícero e Silva: aproveitam as boas referências para criar o “novo”); outros se saem mal (Mallu Magalhães e Marcelo Jeneci: muita “fofura” e pouco conteúdo).
O gingado; o suingue; o pop; a guitarra rasgada do rock; o operático… até o brega: uma junção de elementos que comumente não dariam certo, mas nas mãos dos talentosos músicos do grupo e seu fiel time de arranjadores (além, é claro, do produtor Kassin), torna-se perfeita. Isso é Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Rodrigo Barba e Bruno Medina. Isso é… Los Hermanos!
Goste ou não: a influência daqueles que uma vez clamaram que todo carnaval tem seu fim é forte e duradoura – faça ao menos o favor de não negar.
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DISCOGRAFIA
A discografia dos Los Hermanos é pequena… mas impecável: quatro álbuns marcantes e muito diferentes entre si – os três últimos, Bloco do Eu Sozinho, Ventura e 4 são especialmente sensacionais. O que todos esses álbuns têm em comum entre si? Um apelo comercial ao mesmo tempo em que caminham mansos em direção ao novo. Aqui estão, em ordem crescente de qualidade e importância, os quatro discos de estúdio gravados pela banda:
4º lugar – Los Hermanos (1999)
{O disco mais cheio de energia}
- Faixas:
- “Tenha Dó” (Marcelo Camelo) – 3:27
- “Descoberta” (Marcelo Camelo) – 2:30
- “Anna Júlia” (Marcelo Camelo) – 3:32
- “Quem Sabe” (Rodrigo Amarante) – 2:32
- “Pierrot” (Marcelo Camelo) – 2:47
- “Azedume” (Marcelo Camelo) – 1:21
- “Lágrimas Sofridas” (Marcelo Camelo) – 1:47
- “Primavera” (Marcelo Camelo) – 4:22
- “Vai Embora” (Marcelo Camelo) – 2:10
- “Sem Ter Você” (Marcelo Camelo) – 2:58
- “Onze Dias” (Rodrigo Amarante) – 1:43
- “Aline” (Marcelo Camelo) – 1:26
- “Outro Alguém” (Marcelo Camelo) – 2:30
- “Bárbara” (Marcelo Camelo) – 3:34
- O Básico:
“vai/que eu já não te quero mais/vai porque hoje eu descobri/que posso viver sem ti/que posso viver em paz”: isso poderia muito bem ser a letra de um sucesso sertanejo de Zezé Di Camargo & Luciano ou algo do tipo. Pois é. Em 1999, quando os Los Hermanos lançaram seu disco de estreia, o brega era muito amigo dos barbudos. Os excessos do rock e o espalhafato pueril das letras das canções faziam parte da essência da banda – que, como bem sabemos, foi se alterando com o passar do tempo.
Não há nada mais bonito que ser jovem e explorar todo o potencial de nossas desilusões amorosas em um rock n’ roll ao mesmo tempo visceral e impuro: em Los Hermanos, as guitarras sujas convivem em plena harmonia com a marchinha, o samba e o solo brega de saxofone, por exemplo. É uma mistura que parece repelente mas, no fim das contas, está digerida em uma roupagem pop que não deixa de lado os refrãos pegajosos e riffs cheios de punch. Miscigenação musical difícil e das boas. Notável.
Anna Júlia, o clássico, foi a canção mais tocada nas rádios em 1999, o que levou a banda a ficar com o pesadíssimo e chato estigma de one hit wonder, algo que seria reavaliado com o lançamento de seu segundo disco, Bloco do Eu Sozinho.
- Atentar para:
- O apelo punk que os Los Hermanos tinham à época.
- As canções curtas e sem maiores pretensões… e os arranjos que as engrandecem.
- Como letras melosas e cheias de sentimentalismo, que nas mãos de Fresno’s e Nx Zero’s da vida se tornariam facilmente canções desprezíveis, resultam em melodias fortes, e rocks com energia, pegada e viradas inesperadas de ritmo e estrutura.
- O riff de sopros enlouquecedor de Descoberta.
- O balanço gostoso de Sem Ter Você.
- O refrão pegajoso e a fossa completa do clássico Anna Júlia.
- Esse trecho da letra de Tenha Dó: “tenha dó/não mereces o afago/nem de Deus, nem do diabo/quanto mais da mão/que um dia eu dei pra ti”.
- O solo brega (e lindo) de Primavera.
- 2 Canções de Destaque:
Descoberta
Outro Alguém
3º lugar – Bloco do Eu Sozinho (2001)
{O disco com as melhores letras}
- Faixas:
- “Todo Carnaval Tem Seu Fim” (Marcelo Camelo) – 4:23
- “A Flor” (M. Camelo, Rodrigo Amarante) – 3:27
- “Retrato Pra Iaiá” (M. Camelo, R. Amarante) – 3:57
- “Assim Será” (M. Camelo) – 3:36
- “Casa Pré-Fabricada” (M. Camelo) – 2:55
- “Cadê Teu Suín-?” (M. Camelo) – 2:35
- “Sentimental” (R. Amarante) – 5:09
- “Cher Antoine” (R. Amarante) – 2:29
- “Deixa Estar” (M. Camelo) – 3:30
- “Mais uma Canção” (M. Camelo, R. Amarante) – 4:11
- “Fingi na Hora Rir” (M. Camelo) – 4:10
- “Veja Bem Meu Bem” (M. Camelo) – 4:40
- “Tão Sozinho” (M. Camelo) – 1:19
- “Adeus Você” (M. Camelo) – 2:58
- O Básico:
Este é o famoso “disco de ruptura”: aquele em que a banda apresenta uma nova sonoridade, uma nova direção para a sua carreira, diferenciada e surpreendente.
Depois do sucesso massacrante de Anna Júlia, os Los Hermanos tiveram a audácia de gravar um álbum conceitual e, mais que isso, de sonoridade distinta e totalmente fora de sintonia com o que estava acontecendo no cenário musical brasileiro. Desta forma, eles mesmos trataram de direcionar a MPB para um novo caminho, que antes nem sequer dava sinais de mínima criatividade.
Através da fusão de gêneros musicais e ritmos (já presentes em seu disco de estreia), e agora também de mudanças abruptas no tom de uma canção; letras criativas e satíricas; lirismo invejável; melancolia extrema; ironia fina; francês; e aqueles arranjos maravilhosos, os Los Hermanos criaram um álbum clássico, eterno, tido por muitos como um dos mais importantes da música popular brasileira.
- Atentar para:
- As letras inspiradas de Todo Carnaval Tem Seu Fim, Retrato Pra Iaiá, Cadê Teu Suín?, Veja Bem Meu Bem e Adeus Você.
- A parceria de Camelo e Amarante em A Flor.
- Os floreios melódicos de Assim Será.
- A mescla de francês e português em Cher Antoine e a passagem: “tem no mercado/é só pedir/me faz chorar/e é feito pra rir”.
- A melancolia (que se arrasta em guitarras distorcidas e faz dançar em momentos de suingue) de Casa Pré-Fabricada, já regravada por artistas como Maria Rita e Roberta Sá.
- A pseudoinfantilidade de Deixa Estar, que logo se revela uma canção sagaz e um dos destaques do disco.
- A explosão catártica que é Sentimental e a passagem: “eu só aceito a condição de ter você só pra mim/eu sei, não é assim/mas deixa eu fingir”.
- A mudança de tom em Adeus Você, justamente no momento em que Camelo pronuncia a palavra tom em “é um dom/saber envaidecer/por si/saber mudar de tom”.
- 2 Canções de Destaque:
Todo Carnaval Tem Seu Fim
Adeus Você
2º lugar – 4 (2005)
{O disco com as melhores melodias}
- Faixas:
- “Dois Barcos” (Marcelo Camelo) – 4:40
- “Primeiro Andar” (Rodrigo Amarante) – 4:18
- “Fez-se Mar” (M. Camelo) – 4:13
- “Paquetá” (R. Amarante) – 3:00
- “Os Pássaros” (R. Amarante) – 3:53
- “Morena” (M. Camelo) – 3:10
- “O Vento” (R. Amarante) – 3:33
- “Horizonte Distante” (M. Camelo) – 3:36
- “Condicional” (R. Amarante) – 3:28
- “Sapato Novo” (M. Camelo) – 4:13
- “Pois É” (M. Camelo) – 3:24
- “É de Lágrima” (M. Camelo) – 4:30
- O Básico:
O disco 4 merecia mais atenção. Muito subestimada, a obra final dos Los Hermanos é um mar (figura muito presente aqui) de melancolia e beleza soturna. A bossa nova torta e as melodias arrastadas logo espantam aqueles que estão habituados ao som cheio de vigor e floreios da banda: sussurros e ruídos fazem de 4 um disco intimista.
Desta vez, os arranjos são minimalistas e não chamam atenção para si. Vez ou outra resolvem surpreender, como em Pois É. Mas é mais raro. A sensação de distância, afastamento e da inevitabilidade do rompimento da banda ficam muito evidentes ao ouvirmos o disco de cabo a rabo: são apenas 12 canções, e elas fluem de maneira orgânica. De uma composição de Camelo para uma composição de Amarante, as faixas jamais destoam da identidade conceitual do disco, e pouco a pouco 4 vai nos emocionando com o seu jeitinho tímido de ser.
Trata-se de um disco que tem muito a dizer sobre finais: não à toa, marca o fim (ainda em aberto… “e isso por quê? diz mais…”) da mais importante banda brasileira do século XXI.
- Atentar para:
- A melodia monumental de Dois Barcos – e o arranjo que faz a música crescer cada vez mais, atingindo seu pico em seus momentos derradeiros.
- A letra de O Vento, que contém pérolas e insights como: “não te dizer o que eu penso/já é pensar em dizer”, “sinto que é como sonhar/que o esforço pra lembrar/é a vontade de esquecer” e “se a gente já não sabe mais/rir um do outro, meu bem/então o que resta é chorar”.
- A bossa nova de Camelo, Fez-se Mar, canção tímida e surpreendentemente bonita.
- A ironia fina da letra de Paquetá: “ah, se eu aguento ouvir/outro não/quem sabe/um talvez/ou um sim/eu mereça enfim/é que eu já sei/de cor/qual o quê dos quais/e poréns/dos afins/pense bem/ou não pense assim!”.
- A agonia de Os Pássaros.
- A porrada desnorteante que é Horizonte Distante.
- O petardo que é Pois É, e sua letra de separação, acompanhada de uma guitarra poderosa que troveja violenta ao soar do “e ao amanhã a gente não diz…”.
- As belíssimas melodias de Sapato Novo, Pois É, e É de Lágrima – canções que fecham o disco com delicadeza, sofisticação e maestria.
- 2 Canções de Destaque:
Dois Barcos
Pois É
1º lugar – Ventura (2003)
{O disco com as melhores composições e os melhores arranjos}
- Faixas:
- “Samba a Dois” (Marcelo Camelo) – 3:17
- “O Vencedor” (M. Camelo) – 3:20
- “Tá Bom” (M. Camelo) – 2:18
- “Último Romance” (Rodrigo Amarante) – 4:25
- “Do Sétimo Andar” (R. Amarante) – 3:46
- “A Outra” (M. Camelo) – 3:35
- “Cara Estranho” (M. Camelo) – 3:25
- “O Velho e o Moço” (R. Amarante) – 4:03
- “Além do Que Se Vê” (M. Camelo) – 3:50
- “O Pouco Que Sobrou” (M. Camelo) – 3:03
- “Conversa de Botas Batidas” (M. Camelo) – 4:00
- “Deixa o Verão” (R. Amarante) – 2:39
- “Do Lado de Dentro” (M. Camelo) – 2:43
- “Um Par” (R. Amarante) – 2:57
- “De Onde Vem a Calma” (M. Camelo) – 4:10
- O Básico:
Ventura parece mais uma coleção de hits do que um disco de inéditas. Repleto de músicas fortes, com destaque especial para seu teor melódico e harmônico, este álbum é daqueles para se ter por perto toda vez que bater a depressão – seja ela por conta de problemas pessoais ou mesmo em função da má qualidade do cenário pop atual. Arranjos sensacionais – como não poderia deixar de ser em se tratando de Los Hermanos – também fazem parte do pacote: pouquíssimas vezes os instrumentos de sopro foram tão bem utilizados em um disco. Aqui eles estão ainda mais maduros e convictos de sua força.
Esse disco influenciou quase todo compositor da Nova MPB que aparece por aí. Ainda que o conteúdo das letras não se equipare às inteligentes crônicas de um Chico Buarque (embora já tenham imbecilmente feito essa comparação), Ventura contém alguns relances de lirismo inspiradíssimos como, por exemplo, o eu-lírico feminino em A Outra, canção de Marcelo Camelo. Por outro lado, Último Romance, de Rodrigo Amarante, é uma das maiores canções já gravadas pelo grupo.
Do épico ao intimista, passando por sambas, rock’s e distorções das mais variadas, tudo numa roupagem acessível e pop. Inteligente, sofisticado e atemporal. É apenas um disco de uma banda com seis anos de estrada, mas se passaria facilmente por uma seleção com as grandes canções de uma carreira de décadas e décadas de sucesso. Mágica dos Hermanos.
- Atentar para:
- A fantástica linha de abertura do disco: “quem se atreve a me dizer/do que é feito o samba?”.
- O arrepiante arranjo de metais de O Vencedor.
- A beleza doída de Último Romance, uma das maiores canções já gravadas pelos Los Hermanos. Destaque para “ah, vai/me diz o que é o sufoco/que eu te mostro alguém/afim de te acompanhar” e “eu penso em trocar/a minha TV/num jeito de te levar/a qualquer lugar/que você queria/e ir aonde o vento for/que pra nós dois/sair de casa já é/se aventurar…”.
- A volta dos Los Hermanos ao punk com Cara Estranho.
- O eu-lírico femino em A Outra, e o arranjo brega e inspiradíssimo, que remonta o prazer de Primavera.
- Além do Que Se Vê: obra-prima, clássico moderno, e um dos pontos altos do show dos Los Hermanos.
- O coro em Conversa de Botas Batidas: “diz quem é maior/que o amor/me abraça forte agora/que é chegada a nossa hora…”.
- O final emocionante do disco, com De Onde Vem a Calma.
- 2 Canções de Destaque:
Último Romance
Além do Que Se Vê
III – PLAYLIST DOS SONHOS
Para você que está conhecendo a banda só agora, montamos uma Playlist especial com 12 músicas essenciais do catálogo Hermano:
1. O Vento
2. Além do Que Se Vê
3. Samba a Dois
4. Cadê Teu Suín?
5. Último Romance
6. Sentimental
7. Dois Barcos
8. A Outra
9. O Vencedor
10. Primeiro Andar
11. Pois É
12. Todo Carnaval Tem Seu Fim
(…)
O nosso Entenda Melhor especial sobre a discografia dos Los Hermanos fica por aqui,
mas a estrada vai…
Além do Que Se Vê