Quando se fala de paródias de filmes, é muito fácil surgir na lembrança aquele que melhor aproveitou a era pós-Pânico, usando uma fórmula que resultou numa categórica franquia: Todo Mundo em Pânico. Se o título em inglês, Scary Movie, indicava que o mix satírico se concentraria em filmes de terror, a tradução nacional nos brindou com um nome icônico que compreendia a trama louca e o estilo único de parodiar uma cassetada de longas que se destacavam na época (o que não significa ser aclamado pela crítica, e sim ter apreço com o público) e no final, mantinha sua lógica… sim, a regra era não se importar com a racionalidade, continuidades, ou qualquer coerência, mas claro, o sentido estava em ser o mais ridículo possível, aliás, essa era a característica que corria nas veias de um filme paródia que não negava seu maior apelo. Entretanto, antes de falar mais dessa franquia que influenciou um nicho para as comédias americanas, vamos relembrar as apostas iniciais para o subgênero, as quais serviram de inspiração.
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Uma não tão breve volta ao início
Surgida no século XVI como um gênero de composição literária, a paródia nem sempre aparece com o propósito de fazer rir. Talvez, utilize-se do recurso da sátira, da ironia ou para oferecer um contraponto, mas se observar, esses mesmos recursos vêm embalados pelo viés de algum gênero, não necessariamente da comédia, como por exemplo a série The Boys, que, embora tenha elementos cômicos, por sua vez é um drama que tece uma paródia ao universo da DC e Marvel, ao tempo que costura críticas sociopolíticas e a cultura millennial.
Se tratando do cinema, alguns nomes começaram a brotar ainda nos anos 70, ganhando mais força na década seguinte. Ao contrário da abordagem que se popularizou em 1999, com um único filme compilando vários outros, a paródia cinematográfica inicialmente fazia sua intertextualidade concentrando-se em um gênero, tendo como referência o que tivesse em notória tendência. O que entra como exemplo a fita O Jovem Frankenstein, lançada em 1974 e comandada por Mel Brooks, que também colaborou no roteiro ao lado de Gene Wilder, trazia em seu argumento uma releitura do famoso romance de Mary Shelley, parodiado pelo prisma da comédia.
Mas foi bem no início dos anos 80 que o cinema foi prestigiado com uma grande sacada do subgênero, colocando Leslie Nielsen como o modelo para outras produções do gênero ao ser um dos personagens de destaque do clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu. A premissa seguia a linha de mais um filme de desastre de avião, e no meio, pegava os maiores arquétipos de filmes hollywoodianos que iam desde a comédia romântica aos tropos de ação da figura heróica. Nesse caso, o piloto e ex-combatente de guerra Ted (Robert Hays) se via na missão de conduzir um avião depois de toda a tripulação ser exposta a uma contaminação pela comida. Mas como salvar o dia ao lado da namorada Elaine (Julie Hagerty) quando é um homem psicótico e carregado de traumas? Era dessa forma que Airplane! pegava uma porrada de tramas batidas e debochava num ritmo alucinante. Vale citar que no slogan que estampava seu poster, havia um trocadilho sobre o avião em alusão a como o Superman era descrito,: “What’s slower than a speeding bullet, and able to hit tall buildings at a single bound?” (O que é mais lento do que uma bala em alta velocidade e capaz de atingir prédios altos com um único salto?). Mais rápido que uma bala. Mais forte que uma locomotiva. Capaz de saltar sobre os prédios mais altos com um simples pulo. É um pássaro? É um avião?…
Quatro anos depois, os mesmos criadores por trás de Airplane!, Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker traziam o ator Val Kilmer em sua estreia como ator, numa paródia sobre o astro Elvis Presley e filmes de guerra em Top Secret! Super Confidencial. Na trama, Kilmer vivia um astro de rock americano que viaja para a Alemanha Ocidental a fim de participar de um festival de música que reúne outras estrelas, mas lá descobre que o evento é só uma fachada para a realização de ataques a submarinos.
Em 1987, Mel Brooks voltava mais uma vez na escrita para outra paródia com S.O.S.: Tem um Louco Solto no Espaço, uma sátira para os filmes de Star Wars. No ano seguinte, contando com a parceria de Jerry Zucker, David Zucker dava início ao que seria uma trilogia que se estendeu até 1994, parodiando o gênero policial sobre detetives com Corra Que a Polícia Vem Aí!, encabeçada por Leslie Nielsen, numa trama adaptada da série Police Squad!. Durante a expansão da saga, em 1991, Jim Abrahams chegava com a paródia para o queridinho Top Gun – Ases Indomáveis, com Top Gang!: Ases Muito Loucos, bem como a outros filmes da fase oitentista. Em 1993, outra sátira ao gênero policial surgia sob o comando de Gene Quintano em Máquina Quase Mortífera. No ano seguinte, vinha a sequência Top Gang 2!: A Missão usava como pano de fundo uma paródia aos filmes de guerra, com clara tiradas a Rambo, em seguida, fazia piadas e referências a demais títulos famosos, e como de costume, aos de cunho erótico, a exemplo de Instinto Selvagem.
Um pouco a frente, em 1997, Bob Koherr chegava com a abobalha sátira ao estilizado Pulp Fiction: Tempos de Violência com Plump Fiction: Tempos de Demência, paródia focada também a outros títulos de drama policial. Inclusive, no mesmo ano, Jay Roach fazia sua primeira colaboração ao nicho numa paródia aos arquétipos da saga 007, trazendo Mike Myers no cômico Austin Powers: 000 Um Agente Nada Discreto e que ganhou uma continuação em 1999, Austin Powers: O Agente ‘Bond’ Cama, depois, Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro em 2002. Mas ainda em 99, o gênero sci-fi recebia sua sátira no filme Heróis Fora de Órbita e dirigido por Dean Parisot, onde tecia seu aceno humorístico a safras como Star Trek.
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Todo Mundo em Pânico (2000 – 2013)
Aproveitando a onda dos filmes que tentavam emular a síntese de Scream, isto é, uma metalinguagem autocrítica e autosátirica ao subgênero que pertencia, o que podemos citar Lenda Urbana, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, Halloween H20: Vintes Anos Depois, o verão americano dos anos 2000 era prestigiado com uma refrescante paródia chamada de Scary Movie. O susto não se limitava apenas na estrondosa bilheteria global de de quase 280 milhões para o orçamento de 19, e sim na sagacidade do longa comandado por Keenen Ivory Wayans e escrito por seis cabeças: Aaron Seltzer, Buddy Johnson, Jason Friedberg, Marlon Wayans, Phil Beauman, Shawn Wayans.
O que fez o filme dar certo foi o fato dos roteiristas estarem atentos ao que marcou o terror e seus subgêneros após Pânico, uma vez que o texto de Kevin Williamson criticava o desgaste e falta de criatividade no slasher, e também refletia a relação do público com o nicho. Então, Todo Mundo em Pânico chegava unindo as bases de Scream e I Know What You Did Last Summer, misturando as personalidades dos personagens (o que fez Anna Faris interpretar a soma de Sidney e Julie, respectivas protagonistas dos citados slashers, por exemplo), e fazia uma sátira aos tropos genéricos dos filmes de terror, principalmente as escolhas estúpidas de adolescentes que morriam nas mãos de assassinos mascarados.
Além disso, essa combinação de universos era também notória na figura do Ghostface, que tinha sua origem espelhada com a do killer do filme orquestrado por Jim Gillespie — e vale lembrar a composição debochada aos trejeitos atrapalhados do Cara de Fantasma, recebendo acenos até ao uso de slow motion na ação de Matrix nos movimentos de corpo. Dessa forma, Scary Movie não aplicava apenas a intratextualidade em sua paródia, mas também uma metalinguagem ágil e inteligente. Outras referências vistas no filme eram para a série Buffy: A Caça Vampiros, American Pie, Beleza Americana, O Sexto Sentido, A Bruxa de Blair e Halloween – A Noite do Terror.
Retornando para a direção da sequência, que chegava no ano seguinte, Wayans conduzia o roteiro de Scary Movie 2 com ainda mais brilhantismo, além dos cinco novos nomes que se juntavam a Marlon e Shawn Wayans: Alyson Fouse, Greg Grabianski, Dave Polsky, Anthony Snowden, Craig Wayans. Saindo do slasher, o longa mantinha sua base para filmes de terror, mas concentrava a trama no âmbito sobrenatural e paranormal. Trazendo os mesmos personagens, agora Cindy (Faris) e seus amigos sobreviventes se tornaram iscas de um experimento numa mansão mal-assombrada. As referências principais iam desde O Exorcista, Poltergeist, The Amityville Horror (1979), A Casa dos Maus Espíritos, The Changeling, O Homem Sem-Sombra, As Panteras e Missão: Impossível 2.
Com roteiro de Craig Mazin e Pat Proft, em 2003, Scary Movie 3 chegava bem mais maduro que o anterior e sob a direção de David Zucker. Além da bilheteria de sucesso, o forte protagonismo de Faris era mais notável na sequência, e principalmente a icônica e memorável Brenda, vivida com tanta personalidade por Regina Hall. Tendo como base O Chamado, Cindy então era um arquétipo da personagem de Naomi Watts ao descobrir o envolvimento de uma fita amaldiçoada com outros eventos pela cidade, o que estendia as referências também a Sinais, Matrix Reloaded e 8 Mile.
Encerrando o arco do primeiro filme, Scary Movie 4 estreou em 2006, com Zucker ainda na direção e Jim Abrahams se juntando a Proft e Mazin. Ao deixar de lado a trama de terror e sci-fi, o quarto filme da franquia trazia Faris e Hall como Cindy e Brenda pela última vez com um desfecho memorável. Nesse caso, a produção transitava com um enredo que ia desde Jogos Mortais, A Vila, O Grito até chegar no ápice do deboche a Tom Cruise e seu Guerra dos Mundos.
Ter voltado para um quinto filme em 2013, com o retorno da equipe de roteiristas do original, bem como de Ivory Wayans na direção, não salvou Scary Movie 5 de ser o capítulo mais fraco da saga, em termos de história e fracasso financeiro. Simplesmente, o texto do filme não tinha uma base e nem sequer sabia o que estava fazendo na mistureba aguada de Atividade Paranormal, Mama, Cisne Negro e o O Segredo da Cabana na premissa protagonizada por Ashley Tisdale, Simon Rex, Erica Ash e Charlie Sheen e Lindsay Lohan.
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Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Embora tenham criado os personagens da franquia Scary Movie, Jason Friedberg e Aaron Seltzer se tornaram conhecidos pela expansiva filmografia de paródia com o besteirol americano. O flerte com o nicho começou em 1996 no filme Duro de Espiar, onde Leslie Nielsen estrelava a sátira a filmes de espionagem e conspiração, sendo os principais escopos tirados de James Bond e do icônico John McClane de Bruce Willis.
Após se afastarem de Todo Mundo em Pânico no segundo longa, em 2006, Friedberg e Seltzer se jogavam numa paródia à fábula das rom-com com Uma Comédia Nada Romântica. Se inspirando em Casamento Grego e Entrando Numa Fria Maior Ainda, a trama de Date Movie trazia Alyson Hannigan e Adam Campbell entrelaçados a situações mirabolantes que tornavam a união entre eles impossível. Apesar da péssima recepção da crítica, o sucesso foi certeiro nas bilheterias, o levou a dupla para a próxima façanha em 2007: Deu a Louca em Hollywood. Pelo título, era sabido que a fita faria deboche com alguns blockbusters, e o que tivemos foi uma sátira que envolvia As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, e no universo de Gnárnia (a mudança devida aos direitos autorais), uma colisão com A Fantástica Fábrica de Chocolate, O Código Da Vinci, X-Men, Piratas do Caribe e Uma Noite no Museu.
Sem grandes intervalos com a fórmula, no ano seguinte a esculhambação de Friedberg e Seltzer não poupou nem Zack Snyder e seu 300 com o espalhafatoso Espartalhões, que, com muita broderagem, satirizava a mitologia grega seguindo uma ácida reprodução da cultura pop na trama, citando Lindsay Lohan, Britney Spears e Paris Hilton. E ainda em 2008, a dupla trazia outra produção emblemática da cafonice com Super-Heróis: A Liga da Injustiça. Partindo da premissa do filme 10.000 a.C., chegamos a Will (Matt Lanter) que durante o iminente fim do mundo, se encontra no dilema de escapar, salvar sua amada Amy (Vanessa Lachey) e a humanidade. Mas claro, sozinho ele não conseguiria, e enquanto a Marvel começava a introduzir os elementos que se convergiria em 2012 com Vingadores, Disaster Movie tratou de reunir Indiana Jones, Hannah Montana, Juno, Hancock, Batman, Homem de Ferro, Kung Fu Panda, Hulk e Hellboy para esta missão, que ainda encontrava Justin Timberlake, Beowulf, Michael Jackson, Alvin e os Esquilos, Príncipe Caspian, Speed Racer e Amy Winehouse. A lista para este louco crossover foi longa, mas Friedberg e Seltzer desconheciam limites e encerraram o longa com um memorável número musical com Eu Pego.
Se Disaster Movie não foi o auge do rídiculo, a próxima atração da dupla chegou aos romances adolescentes, fazendo uma sátira vergonhosa a Crepúsculo com o Os Vampiros que Se Mordam (2010). Com acenos sem muita inspiração a cultura pop, atire a primeira pedra quem não riu de Jenn Proske imitando os trejeitos de Kristen Stewart como Bella Swan na figura de Becca e Matt Lanter vivendo o pálido e idiota Edward Sullen. Três anos depois, enquanto retornavam para a franquia de Scary Movie, em 2013, Friedberg e Seltzer lançaram mais duas produções paródicas. A primeira, direcionada às sagas distópicas adolescentes como Jogos Vorazes com Jogos Famintos, o que envolvia cutucadas a Avatar e Os Mercenários. Já o segundo filme era centrado em tramas coming of age em que adultos ou adolescentes se envolviam nas maiores trapalhadas graças ao consumo do álcool como em Finalmente 18! e Se Beber, Não Case!, no chamado Best Night Ever.
Fechando o ciclo afobado de produções grosserias e escrachadas Friedberg e Seltzer, faziam, até então, a última aposta no nicho com Super Velozes e Mega Furiosos, sátira da franquia de filmes de Velozes e Furiosos. Tudo indica que a dupla desistiu da paródia a Star Wars no seria chamado de Star Worlds Episode XXXIVE=MC2: The Force Awakens the Last Jedi Who Went Rogue.
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Michael Tiddes
Além de Friedberg e Seltzer, Michael Tiddes foi outro nome que se destacou com os filmes paródias. Ao passo que Scary Movie 5 era lançado em 2013, Tiddes fechou parceria com os roteiristas Marlon Wayans e Rick Alvarez (O Pequenino) para a direção de Inatividade Paranormal. A repetição entre as produções eram notórias, já que, como o nome sugere, o longa mirava uma sátira à Atividade Paranormal e também a filmes de possessão com toques do amadorismo do found footage e baixo orçamento, o que entravam A Filha do Mal e O Último Exorcismo. Acabou que a oposta se saiu melhor do que Todo Mundo em Pânico 5, pois em 2014 era lançada a continuação Inatividade Paranormal 2, estendendo a paródia a filmes como Invocação do Mal, Sobrenatural 2, o remake A Morte do Demônio e Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal.
Mantendo o ritmo sem esforço de paródias instantâneas, em 2015, Tiddes comandava uma paródia ao erótico Cinquenta Tons de Cinza com Cinquenta Tons de Preto, filme co-escrito e estrelado por Marlon Wayans no papel de Christian Black. E por mais que tenha sido mais uma produção rejeitada pela crítica e público, só rendeu bons frutos para Tiddes e Wayans já que em 2017 fecharam um acordo com a Netflix para uma paródia e remake de um filme sueco, Naken com o chamado Naked, sobre um homem desleixado e imaturo demais para assumir responsabilidades, e no dia do seu casamento o carma o colocava dentro de um elevador, pelado, sem lembrar como chegou lá.
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Outros besteiróis paródicos
Antes de criar o sucesso da HBO Chernobyl, Craig Mazin, que já vinha da franquia Scary Movie, fazia sua estreia em 2008 com o memorável Super-Herói: Filme, paródia de Homem-Aranha de Sam Raimi e que trazia Drake Bell no papel de Rick Riker, típico adolescente do ensino médio que descobre que com grandes poderes, grandes são responsabilidades ao ser picado por uma libélula e receber habilidades como super força, resistência, e claro, asas para combater o crime.
Enquanto o slasher ainda não ostentava sua marcante era oitentista, em 1981 a sátira Corpo Estudantil dirigida pela dupla Michael Ritchie e Mickey Rose chegava rápido com uma paródia que espelhava o escopo de Sexta-Feira 13 no meio high-school. Algo que Scary Movie só faria 19 anos depois. O que vale também lembrar da comédia de paródia e de homenagem ao subgênero com Stan Helsing, filme lançado em 2009 e que trazia Steve Howey no papel título, e na trama, durante o trajeto para fazer uma entrega na vídeo locadora que trabalhava, Helsing descobre que a cidade está sendo atacada pelos ícones do slasher Jason Voorhees, Chucky, Michael Myers, Hellraiser, Freddy Krueger e Leatherface. Além da referência a Van Helsing, o diretor e roteirista Bo Zenga trazia menções a E.T – O Extraterrestre, Superman: O Retorno e Olhos Famintos.
E tentando bater de frente com Scary Movie, ainda nos anos 2000 surgia o pavoroso Shriek If You Know What I Did Last Friday the Thirteenth, com Joe Nelms e Sue Bailey copiando na cara dura o argumento num esquecível filme, mas ridículo o suficiente para entrar no forro do nicho.
Bem como Scream influenciou os filmes postiços, Todo Mundo em Pânico induziu um gás aos filmes paródias, pois em 2001 um elenco interessante, com nomes como Chris Evans, Chyler Leigh e Jaime Pressly estrelaram Não é Mais um Besteirol Americano, homenagem satírica às comédias românticas e longas-metragens teens como 10 Coisas que Odeio em Você, Ela é Demais, Mal Posso Esperar, Clube dos Cinco, Bring It On e Um Crime Entre Amigas.
Outro subgênero teen, nesse caso, a de cunho erótico, também ganhou uma sátira em 2008 com Extreme Movie, filme dirigido por Adam Jay Epstein e Andrew Jacobson, e que também colaboraram no roteiro junto a Will Forte. E com o elenco principal composto por Frankie Muniz, Michael Cera, Ashley Schneider e Patrick J. Adams, o filme parodiava produções como American Pie, Show de Vizinha, Eurotrip: Passaporte para a Confusão, Caindo na Estrada e Dias Incríveis.
Encabeçada por Ben Stiller, Jack Black e Robert Downey Jr., em 2008 chegava o criticado, porém criativo Trovão Tropical. O filme, sendo mais um a lançar uma paródia para títulos de guerra, chamou atenção pelo marketing cheio de material falso para atrair pelo elenco aos seus respectivos personagens. Mas enquanto tinha esse plano de fundo, o filme dirigido por Stiller, e que também assinou o roteiro ao lado de Justin Theroux e Etan Cohen, lançava uma crítica metalinguística a indústria cinematográfica de Hollywood na trama em que três grandes astros do cinema são contratados para protagonizar um filme de guerra, sendo levados ao Vietnã para a produção. Ao usar a floresta para as filmagens, o elenco se vê usando o que aprendeu para sobreviver aos perigos que surgem.
Em última menção, em sua segunda aposta na direção e no gênero da comédia, Seth MacFarlane tentou uma sátira pouco apreciada aos filmes western com Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola, produção que estrelava ao lado de Charlize Theron, Amanda Seyfried, Liam Neeson, Giovanni Ribisi, Neil Patrick Harris e Sarah Silverman, além de co-escrever junto a Alec Sulkin e Wellesley Wild. Como curiosidade, vale citar a participação de Jamie Foxx reprisando o personagem Django, de Django Livre.
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