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Crítica | O Natal Mágico do Mickey

Mickey e seus convidados resgatam a magia natalina neste especial cativante.

por Leonardo Campos
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Como expressados em diversas críticas de ciclos natalinos publicadas por aqui, o Natal é um período de magia para o campo da produção ficcional. Era de reencontro para familiares, amigos, colegas, em linhas gerais, pessoas com o sentimento de união, focadas em estabelecer as demandas desta era do calendário que pede pausa nas atribulações do cotidiano para a confraternização e reforço dos votos de amor, altruísmo, companheirismo, dentre outras coisas. No âmbito das animações, O Natal Mágico do Mickey é uma opção não apenas para o público infantil, mas também para adultos que conseguem sessões de entretenimento com as figuras ficcionais do universo Disney, aqui, com a presença do Mickey, da Minnie, do Pato Donald, do Tio Patinhas, da dupla Pluto e Pateta, bem como outros ícones de clássicos renomados: Cinderela, A Pequena Sereia, Aladdin e Branca de Neve e os Sete Anões marcam as suas presenças ilustres.

Em seus 75 minutos de duração, esta animação lançada diretamente em DVD e VHS em 2001 retoma histórias natalinas destes personagens. É divertido, mas mediano. Nada de especial, mas ao menos distrai. Narrado por John Cleese, O Natal Mágico do Mickey traz o famoso personagem como anfitrião de uma festa natalina com os mencionados convidados especiais. Devido ao temporal do lado de fora do salão, comprometido por uma nevasca, as pessoas ficam impedidas de irem embora e, para passar o tempo, Mickey resolve exibir uma série de histórias natalinas deste universo, tendo em vista também animar o rabugento Donald, uma versão do protagonista de Uma Canção de Natal, o conto que “inventou o Natal”, do escritor Charles Dickens.

Para quem não conhece, o clássico literário retrata um homem avarento, circunspecto e ranzinza, figura que recebe a visita do fantasma de seu antigo sócio para lhe informar que em breve, ele será abordado por aparições sobrenaturais do passado, do presente e do futuro, entidades que colocarão como reflexão a sua maneira de levar a vida. Na animação, esta é a última história do combo, adaptada por meio de um design que emprega mais complexidade na textura, na escala e nas cores da história, superior comparada ao que é apresentado anteriormente. Além de Dickens traduzido para os moldes animados, temos Donald no Gelo e A Árvore de Natal de Pluto, ambos sobre peripécias natalinas dos personagens diante de obstáculos para um feriado feliz.

Na trama com Donald, os seus sobrinhos tentam participar de uma competição com bonecos de neve, mas são confrontados com o tio a patinar e estragar a escultura todas as vezes que a arte fica pronta. No caso de Pluto, temos Mickey a organizar a sua árvore de Natal, totalmente bagunçada depois que o cachorro entra em crise com os esquilos Chip e Dale, dupla que tanta arruinar o projeto. Em todas as histórias, no entanto, a tal magia natalina se estabelece, com todos a cantarolar clássicos da época. Sob a direção de Tony Craig e Robert Greenway, O Natal Mágico do Mickey é uma produção menor dentro deste universo. Divertida, singela e objetiva em relação ao seu público-alvo, mas poderia ter sim um texto melhor nas histórias selecionadas, mesmo que o foco seja os espectadores infantis. Em suma, um simplório mosaico natalino.

O Natal Mágico do Mickey (Mickey’s Magical Christmas) — EUA, 2001
Direção: Tony Craig, Robert Greenway
Roteiro: Thomas Hart, Bobs Gannaway, Jess Winfield, Kevin Campbell
Elenco: Wayne Allwine, Tony Anselmo, Jeff Bennett, Carlos Alazraqui, Robby Benson, Jodi Benson
Duração: 65 min.

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