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Crítica | Legends of Tomorrow – 6X11: The Final Frame

por Luiz Santiago
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  • Há SPOILERS! Leia aqui as críticas dos outros episódios.

Depois do hiato gerado pelas Olimpíadas de Tóquio, Legends of Tomorrow volta à programação da CW e nos traz um episódio morno. Um filler que apresenta algo conceitualmente interessante, com pitadas de Douglas Adams na construção de sua maior problemática, mas que não mostra nada de novo e nem explora os personagens de uma maneira que faça a trama se sobressair. The Final Frame é um episódio divertido até certo ponto, mas nada além disso.

Para quem estava animado com a entrada de Constantine em um estágio mais sombrio, de alguma forma mais parecido com os seus quadrinhos pré-Novos 52, conseguiu algum vislumbre dessa nova fase do personagem. Nós sabíamos que a busca dele para recobrar sua mágica de volta o levaria para lugares complicados e, pelo jeito, este lugar em que ele está é intenso, viciante e possivelmente mortal. Tenho a impressão que estão preparando algo grande para o personagem. E acho que isso terá algo a ver com o Finale.

Quando Mick, Sara, Astra e Spooner encontram a cápsula que procuravam, alguém do grupo diz que “era a última“, não foi? Ou seja, a jornada de “caça ao alien da semana” parece ter acabado. Pensando nisso, imaginem a malha de conflitos em aberto que a série tem hoje. Um, o drama de Sara ser um clone (será que Bishop volta?) e dois, o drama de Constantine possuído ou detentor de uma magia negra/vampírica. Esses são os bons enredos. Tem também um ruim, ligado a Zari e Nate, que sinceramente está estragando os episódios, para mim. Começou com uma insatisfação diante da nulidade dramática de se trazer Zari I de volta, até momento, para nada…

Minha expectativa é que PELO MENOS os escritores consigam criar uma justificativa menos estúpida possível para resolver o problema de Zari I e retirar o impasse que a presença dela traz para os episódios em que aparece. Não creio que sua saída do totem tenha sido sem um propósito, simplesmente me recuso a acreditar que tenham feito uma coisa horrível dessas gratuitamente. Mas esperemos para ver o que têm a nos apresentar até o final. Evidente que não melhorará nada em retrospecto (as coisas são o que são, no momento em que elas aparecem), mas em perspectiva, pode ao menos ajudar a justificar melhor tal escolha.

Quanto ao presente episódio, o jogo de boliche cósmico foi uma proposta divertida, prendendo a nossa atenção porque lida com algo grandioso: a extinção da Terra e dos seres humanos. O roteiro até cria algo muito bom para a gente ficar de olho, que é a existência de seres pelo Universo afora capazes de criar algo como um boliche cósmico, e também reconhecer os poderes e a energia de alguém, como o criador faz com Constantine. Essa abordagem volta a alguns momentos do início da série, com grande foco na exploração especial. Confesso que não me importaria nada se voltássemos a esse tipo de cenário, mas acho difícil, pois os dilemas da Terra são sempre o carro-chefe do programa. Depois desse filler, partimos para uma reta final que torço para que seja bem guiada. LoT é divertida demais e sempre merece um Finale digno de seu humor incomum e de suas muitas maluquices.

Legends of Tomorrow – 6X11: The Final Frame (EUA, 8 de agosto de 2021)
Direção: Jes Macallan
Roteiro: James Eagan, Ray Utarnachitt
Elenco: Caity Lotz, Tala Ashe, Jes Macallan, Olivia Swann, Adam Tsekhman, Shayan Sobhian, Lisseth Chavez, Amy Louise Pemberton, Nick Zano, Dominic Purcell, Matt Ryan
Duração: 42 min.

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