Home TVEpisódio Crítica | The Flash – 1X10: Revenge of The Rogues

Crítica | The Flash – 1X10: Revenge of The Rogues

por Melissa Andrade
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E depois de uma pausa longa, voltamos a nossa programação normal, só que dessa vez, o pobre Barry está com mais problemas nas mãos do que pode suportar.

O episódio começa exatamente do ponto de onde parou anteriormente apresentando os fatos mais importantes que aconteceram na mid-season. Barry encontrou seu arqui-inimigo, descobriu não ser tão forte assim, levou uma surra e ainda se declarou para a Iris no processo. Passou um tempo e ele agora tem treinado incessantemente a fim de aumentar sua velocidade e poder lutar de modo mais igual com o Flash Reverso, numa piada ótima do Cisco e apoiada pelo Dr. Wells de modo nada *cof cof* suspeito. Ainda assim, Barry tem muito chão pela frente. Sim, piada boba e intencional.

Para a nossa alegria, desde que se declarou para Íris os dois andam meio afastados e a jornalista decide que é hora de dar um passo grande na sua relação com Eddie e os dois decidem moram juntos. Contudo, Barry nem tem tempo de remoer o assunto, pois o Capitão Frio decide voltar a cidade e pensando no futuro e em possíveis roubos, acha que já é hora de eliminar o Flash de vez. Porém, ele traz um novo parceiro, Mick ou Onda Térmica, em mais uma piada do Cisco. Apesar de parceiros, os dois vilões não poderiam ser mais opostos, assim como seus elementos, gelo e fogo. Enquanto Snart é calculista e ponderado, Mick é mais explosivo e impulsivo, coincidindo muito bem com os elementos com os quais cada um trabalha. Porém, Mick não está muito feliz por estar recebendo ordens de Snart já que um trabalho em dupla do passado não terminou bem e Mick acabou levando a pior, algo que remete a história utilizada nos quadrinhos para explicar o rompimento da parceria e cheguei a comentar isso aqui em algum momento.

Contudo, Wells consegue fazer a cabeça do velocista para focar somente no seu treinamento e ele decide que dessa vez não irá ajudar a polícia, algo que aborrece bastante o Joe que coloca o cientista na parede e diz saber que o Barry está sendo influenciado. Uma situação que já era de se esperar tendo em vista que foi o detetive quem criou o menino e ele sempre foi um bom pai, logo, sabe que o Wells não é de todo uma boa influência. Mas o Flash acaba tendo que sair do seu esconderijo quando Caitlin é pega de refém, após começar a investigar sobre o que Rony havia lhe dito. Nesse momento ele se vê na obrigação de salvar a amiga e pensamos de imediato que o Nuclear apareceria mais uma vez para ajudar, afinal, sequestraram a ex-noiva dele. O que infelizmente não acontece. Restará ao Flash encontrar uma solução para lidar com os dois vilões sozinhos e sem ajuda de ninguém.

Para aqueles que ficaram com medo desse episódio não ser tão bom em relação ao anterior, não temam. Conseguiram manter o mesmo nível e dar continuidade a trama sem qualquer problema. Não resta dúvidas de que o Wells é realmente o Flash Reverso, pois saíram diversas notícias a respeito disso na internet, incluindo dos produtores da série. O que não significa que está tudo as claras, não, ainda há muito a ser explicado.

Foi muito bom poder ver o Flash evoluindo e conseguindo enfrentar sozinho dois vilões. Ele teve uma leve ajuda do Eddie, mas no fim, soube deixar as inseguranças de lado e ser um herói. E, como teve seu uniforme danificado, podemos aguardar novidades de vestimentas vindo por aí. Provável até que no próximo episódio mesmo, o que deve alegrar a uma legião que andou reclamando bastante da roupa.

Agora, o mundo todo sabe que o Flash existe, graças aos esforços de Snart que recebe a ajuda da irmã Lisa Snart ou como também é conhecida Golden Glider ou Patinadora Dourada (que nome horrível!) para fugir enquanto está sendo transportado para a prisão de Iron Heights. Peyton List que fez parte da série Tomorrow People juntamente com Robbie Amell o Nuclear, foi escalada para o papel. Vamos aguardar os próximos movimentos dos Rogues que apenas aumentam cada vez mais.

The Flash 1X10: Revenge of The Rogues  (EUA, 2015)
Showrunner: 
Andrew Kreisberg, Greg Berlanti
Direção: Nick Copus
Roteiro: Greg Berlanti, Andrew Kreisberg
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Rick Cosnett, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin, Dominic Purcell, Wentworth Miller, Luc Roderique, Patrick Sabongui
Duração: 45 min.

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