Aproveitando o término do nosso Especial Stanley Kubrick, trazemos aqui uma lista em ranking com os filmes do diretor na opinião da Equipe do Plano Crítico e convidados.
O placar a seguir foi montado a partir das listas individuais de Luiz “Hal”; Ritter “Torrance”; Rafael “Harford”; Sidnei “Lyndon”; Guilherme “Dax” Santiago; Lucas “Humbert”; Caio “Spartacus”, Ana Paula “Lolita” e Karla “Fay”.
A ideia da lista era ranquear todos os filmes de Kubrick e não fazer apenas um TOP 10. Durante a apuração dos votos, tive boas surpresas e creio que vocês também terão (ou o resultado estava óbvio demais?).
Os únicos filmes do diretor que não aparecem listados abaixo são Os Marinheiros e Flying Padre. O motivo de não terem sido ranqueados é porque apareceram em apenas uma lista.
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#11. O Dia da Luta
Luiz “Hal” sobre O Dia da Luta: O Dia da Luta não é um curta-metragem brilhante, mas é um interessante passo do diretor que seria conhecido por assinar obras de monumentalidade e perfeccionismo gigantescos. Considero-o melhor que Flying Padre e definitivamente melhor que Os Marinheiros. Para os cinéfilos que gostam de ver diretores filmando cenas esportivas, este é um exemplo que pode agradar bastante. Continue lendo a crítica…
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#10. Medo e Desejo
Luiz “Hal” sobre Medo e Desejo: Medo e Desejo é uma obra da qual Kubrick se envergonhava sem razão. O filme é bem dirigido e sua concepção visual é de fazer inveja a realizadores que já tiveram muito mais recursos em mãos e entregaram muito menos. Trata-se de um filme de guerra incomum, quase uma reflexão sobre a atitude, a alma e o dever do soldado em tempos de guerra, um tipo de abordagem ao ambiente bélico não muito comum no cinema, mesmo nos dias de hoje. Continue lendo a crítica…
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#09. A Morte Passou por Perto
Luiz “Hal” sobre A Morte Passou por Perto: Foi apenas nesse noir de 1955 que algumas marcas do diretor se destacaram com maior força, e foi com o sucesso do filme, mais o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Locarno, que as portas se abririam para o maravilhoso O Grande Golpe, sua obra seguinte. Continue lendo a crítica…
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#08. O Grande Golpe
Sidnei “Lyndon” sobre O Grande Golpe: Apesar do fracasso comercial, as revisões críticas de O Grande Golpe serviram para fazer justiça a este belo trabalho de Kubrick. Muitos críticos o consideram um dos melhores filmes noir de todos os tempos e inclusive alguns, um de seus melhores trabalhos. Continue lendo a crítica…
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#07. De Olhos Bem Fechados
Rafael “Harford” sobre De Olhos Bem Fechados: De Olhos Bem Fechados é exatamente sobre isto: a desconstrução das aparências. Tendo como impulso o cotidiano de um casal cuja realidade é posta à prova com diversas verdades vindo à tona, Kubrick constrói uma de suas obras mais intimistas, reflexivas e atmosféricas. Continue lendo a crítica…
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#06. Spartacus
Sidnei “Lyndon” sobre Spartacus: Para o público atual, admirador de Kubrick por seus trabalhos mais consagrados, como 2001 eLaranja Mecânica, Spartacus pode parecer um estranho no ninho em sua filmografia, um filme datado, semelhante a tantos outros filmes deste tipo que Hollywood adorou produzir há décadas atrás, e que hoje nos parecem bregas e difíceis de assistir. Mas o encantamento de Spartacusainda está lá, em cenas bem produzidas, atuações convincentes e uma mensagem poderosa que resistiu ao tempo. Continue lendo a crítica…
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#05. Lolita
Rafael “Harford” sobre Lolita: Pode-se dizer que o veto do estúdio em cima de Kubrick para as cenas mais “calientes” foi um acerto e tanto, pois Kubrick, como o gênio que era, subverte essa armadilha e cria uma atmosfera hipnotizante de tensão sexual com uma pitada do cinema noir. Ao trabalhar apenas com a sugestão daquilo que gostaria de ser visto, o diretor deu vida cenas emblemáticas que nos permite, de certa forma, compreender os motivos da crescente obsessão de Humbert por Lolita.Continue lendo a crítica…
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#04. Dr. Fantástico
Rafael “Harford” sobre Dr. Fantástico: Obviamente, Dr. Fantástico desagradou e ofendeu a diversos espectadores puritanos na época de seu lançamento, e mesmo hoje o filme ainda funciona como uma cutucada na ferida daqueles envolvidos na Guerra Fria. Ainda assim, o filme ainda é considerado uma das realizações mais emblemáticas de seu gênero e uma das grandes obras-primas do mestre Stanley Kubrick. Continue lendo a crítica…
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#03. O Iluminado e Nascido Para Matar
(empatados)
Ritter “Torrance” sobre O Iluminado: Gostaria de propor um desafio… Continue lendo a crítica…
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Rafael “Harford” sobre Nascido Para Matar: É fato que Nascido Para Matar sofre uma considerável queda de ritmo e interesse em sua segunda metade, mas em nenhum momento isto diminui o feito de Kubrick em retratar os horrores da guerra de maneira tão impactante. Continue lendo a crítica…
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#02. Glória Feita de Sangue e Barry Lyndon
(empatados)
Ritter “Torrance” sobre Glória Feita de Sangue: O filme é um hino anti-belicista que nos mostra a futilidade, hipocrisia e injustiça da guerra em toda sua “glória”. Mas, talvez, mais importante que isso seja a confiança que ele passa sobre a raça humana, apesar de todos os pesares, esperança essa encapsulada na inesquecível cena final que descrevi no começo dessa crítica. Continue lendo a crítica…
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Ritter “Torrance” sobre Barry Lyndon: É difícil escolher o melhor filme desse fantástico diretor, mas Barry Lyndon talvez seja o verdadeiro ponto alto de sua carreira. A afirmação é polêmica, eu sei, especialmente diante de sua curta, mas quase irretocável filmografia. No entanto, se o leitor der uma chance a esse filme, que exige paciência e calma, tenho certeza que, se ele já não está dentre os maiores em sua lista, subirá algumas colocações. Continue lendo a crítica…
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#01. 2001: Uma Odisseia no Espaço e Laranja Mecânica
(empatados)
Ritter “Torrance” sobre 2001: Uma Odiseia no Espaço: Se 2001 – Uma Odisseia no Espaço puder fazer com que cada um de nós pare para pensar e apreciar com vagar o que temos ao nosso redor, ele terá alcançado sua missão evolutiva. E, se eu conseguir fazer com que uma só pessoa dê outra chance a esse impecável trabalho de Kubrick, serei um crítico feliz. Continue lendo a crítica…
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Ritter “Torrance” sobre Laranja Mecânica: Laranja Mecânica pode ser visto como um playground estilístico de Kubrick, onde ele trabalhou diversas técnicas diferentes, unindo-as em um espetacular todo que, mesmo depois desses anos todos, ainda marca a Sétima Arte como uma das obras cinematográficas mais lembradas e mais instigantes… Continue lendo a crítica…