Equipe: 3º Doutor, Jo
Espaço: Planeta Zayin Eight
Tempo: 2309 (?)
Esta edição das crônicas dos companions tem um caráter emotivo bastante forte, além de trabalhar bem com o ponto de vista do espectador, já que o enredo é uma história de “fantasmas”, que aparecem por cerca de uma hora e depois somem. Como sempre, nas histórias deste selo, há um momento do presente, de onde é criada uma ponte para o passado, local da história principal.
O Doutor e Jo chegam ao planeta Zayin Eight e se deparam com um lugar estranho, que em pouco tempo revelará alguns soldados batalhando, para depois fazê-los desaparecer em pleno ar. O Doutor fala de “fantasmas” e Jo diz que ele não acredita nisso, mas o Time Lord afirma que “há algo acontecendo” naquele lugar. Não demora muito para que eles se acomodem e as primeiras suspeitas se revelam verdadeiras. Existem mesmo “fantasmas” gerados através do pensamento das pessoas e a máquina que faz surgir esses fantasmas remota a um passado que envolve os Time Lords.
As interrupções e relações entre passado e presente não são exatamente bem feitas nessa edição, mas a história é si é muito boa. A ideia de mudança de percepção é a melhor sacada, especialmente no final. Os ouvintes mais atentos ou irão desconfiar ou já entender do que se trata, mas mesmo assim, o peso de descobrir o que realmente está acontecendo é bem grande. Jo, como sempre, é aquele tipo de bonequinha simpática que se faz ver e ouvir (pelo menos no Universo Expandido) e sua relação com um dos tripulantes perdidos no planeta é de um companheirismo ímpar. Como disse no início, há um caráter emotivo notável nessa aventura. E algumas interessantes surpresas ao longo do enredo.
The Mists of Time (Reino Unido, agosto de 2009)
Direção: Lisa Bowerman
Roteiro: Jonathan Morris
Elenco: Katy Manning, Andrew Whipp
Duração: 57 min.