• Confiram aqui, outros rankings de franquias de terror.

Com o lançamento recente de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio, a dupla dinâmica do Plano Crítico fanática por terror, no caso, eu – colunista que vos falo –, Iann Jeliel em parceria com Leonardo Campos, decidimos trazer o balanço geral do universo compartilhado de Invocação do Mal e seus oito filmes até o momento, ordenando-os do pior ao melhor.

Antes de seguir com a ranking, vamos a algumas considerações importantes e critérios usados na sua elaboração:

• Primeiramente, obvio, cada um elaborou seu ranking individual. Em cada ranking, os filmes ganharam uma certa quantidade de pontos, adquiridos de forma inversamente proporcional a sua colocação. Exemplificando: o 1º lugar levou 8 pontos e o 8° lugar apenas 1 pontos.
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• Com a soma simples dos pontos, chegamos na primeira versão da ordem final. Ainda não definitiva, porque houve 2 empates. Um duplo e um triplo.
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• Para desempatar levamos em conta a melhor avaliação individual de cada um entre os filmes em questão. Persistindo o empate, seria considerado a pior avaliação individual, colocando, lógico, abaixo no ranking.
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• A ordem final, portanto, não reflete necessariamente a avaliação das críticas, visto que, quase todas foram escritas por Leonardo Campos e apesar de termos um consenso parecido nas ordens, em avaliação individual, há grandes divergências.
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• Diante disso, haverá comentários curtos abaixo das posições, representando minha opinião (Iann) sobre cada filme. Contudo, haverá links para cada crítica do Leo nos títulos. A exceção, fica para o último Invocação do Mal que o comentário é seu. Não deixe de ler os comentários e acessar os textos após o ranking.
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• Essa como qualquer outra lista, não possui caráter definitivo. Concorda? Discorda? Ótimo! Deixe sua opinião nos comentários com respeito, além de pôr a sua ordem nos comentários!

Vamos lá?
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8° Lugar: Annabelle

(2 Pontos)

Dentre os vários elementos marcantes de Invocação do Mal, sem dúvidas um dos mais assustadores era a boneca Annabelle, que tinha muito potencial para virar um ícone do gênero, mas acabou sendo motivo de piadas pela atrocidade que é o seu filme solo. Os clichês são terrivelmente trabalhados, o roteiro é movido por conveniências inúmeras e a direção não tem nenhuma inspiração. A junção do todo insulta a inteligência do telespectador.

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7° Lugar: A Freira

(4 Pontos)

É impressionante como o cenário se repete: um possível ícone do terror – criado em um filme anterior – perde completamente a força por seus produtores não saberem o que fazer com sua mitologia. Não há atmosfera, é uma sucessão de decisões estúpidas dos personagens que não levam a história a lugar nenhum. Repleto de furos e clichês mal trabalhados, esvaziando a experiência e a transformando em um teste de paciência.

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6° Lugar: Annabelle 3 – De Volta Para Casa

(8 Pontos – Desempate por Pior Avaliação)

Um playground de ideias desperdiçadas por serem conduzidas pelos menos inteligentes personagens. Basicamente o quarto dos Warren vira uma premissa para conseguir enfiar qualquer tipo de elemento presente no gênero em um lugar só, sem critério e sem realmente aproveitar a bagunça proposital de lobisomens, demônios e assombrações no pequeno espaçamento.

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5° Lugar: Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio

(8 Pontos)

Ao assumir o roteiro de David Leslie Johnson-McGoldrick, Michael Chaves transforma o texto num festival de duplo ritmo narrativo ao longo de 112 minutos, ora com passagens frenéticas demais, ora com morosidade, sem deixar muito espaço para a sutileza que em muitos momentos, contribuem mais que o excesso de sustos e clichês.

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4° Lugar: A Maldição da Chorona

(8 Pontos – Desempate por Melhor Avaliação)

A terceira expansão com uma nova criatura promissora que acaba de novo sendo desperdiçada por outro padrinho de James Wan. Michael Chaves não saber como trabalha-la além da emulação do estilo, padronizando a jornada em uma constante sensação de deja-vu que não se justifica dentro do potencial dos conceitos promissores criados a criatura. Pelo menos, diferente dos últimos capítulos, a atmosfera como um todo aproveita mais a ambientação, ainda para criar sustos telegrafáveis,  eles até conseguem ser funcionais pelo uso correto do espaço geográfico ao seu favor.

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3° Lugar: Annabelle 2: A Criação do Mal

(12 Pontos)

Uma pena que esse não tenha sido o primeiro e único filme de Annabelle” pois assim ela conseguiria se consolidar como um ícone do terror. Não que o filme seja isento de falhas, ainda existem muitos problemas relacionados estrutura narrativa, mas no geral a atmosfera e o clima de tensão são muito bem construídos pela direção de David F. Sandberg, que entrega algumas sequências isoladas genuinamente assustadoras.

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2° Lugar: Invocação do Mal 2

(15 Pontos)

James Wan evolui praticamente todos os aspectos que funcionaram antes, num escopo quase de um épico moderno do horror. São mais de 2 horas de uma narrativa construída com paciência, mais atmosférica, com grande enfoque no desenvolvimento dos personagens e nos elementos mais mitológicos. Ainda que seja menos memorável que o primeiro, e mais problemático em alguns detalhes, é tão bom quanto.

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1° Lugar: Invocação do Mal

(15 Pontos – Desempate por Melhor Avaliação)

Em franquias do James Wan, o primeiro experimento é sempre o melhor. Aqui, ele pegou todo seu conhecimento no gênero e aplicou em um só lugar, a fim de criar um possível clássico para as massas do século. O recheio em si é derivado, dependente de jump scares para a construção da atmosfera, porém o realizador sabe como utilizá-los de forma inteligente e não apelativa, criando diversas sequências marcantes que só melhoram com o baita elenco que teve para executá-las, em personagens genuinamente cativantes. O terror de possessão como entretenimento dificilmente fica melhor do que isso.