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Crítica | Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol. 1

por Luiz Santiago
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A revista Sensation Comics foi originalmente publicada nos Estados Unidos entre janeiro de 1942 e maio de 1952, tendo como protagonista da maioria de seus números, a Mulher-Maravilha. Ao longo de 109 edições, também apareceram personagens como Pirata Negro, Gay Ghost (sim, esse é o nome do herói. Na época, “gay” era um adjetivo comum, sem a conotação adotada para chamar as pessoas homossexuais. A ressignificação do adjetivo é exatamente o motivo pelo qual este personagem não quer sair do Limbo dos Quadrinhos, quando o Homem Animal o encontra, em Deus Ex Machina); Mister Terrific (Terry Sloane); Pantera, Sargon, o Mágico; Hal Mason, Chicote; Átomo (Al Pratt); Little Boy Blue; Hop Harrigan; Lady Danger, Doutora Pat e Astra.

Derivados ou continuações dessa revista vieram depois, como Sensation Mystery (1952 – 1953, com 7 edições publicadas); JSA Returns: Sensation Comics #1 (one-shot publicada em 1999) e esta presente série, Sensation Comics Featuring Wonder Woman (2014 – 2016, com 17 edições publicadas). Este Vol.1 aqui criticado é a coletânea americana das edições #1 a 5 desta última série, iniciada em 2014. Abaixo, a crítica para as histórias desta coleção.
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Gothamazon

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Imaginem se um dia os vilões de Gotham resolvessem não se odiar e não temer o Batman, mas realmente unirem forças, como em um Sindicato do Crime, para derrotar o Morcegão. Considerando que as aventuras da Sensation Comics Featuring Wonder Woman são fora da continuidade — é sempre bom lembrar — imaginem o quão legal seria a exploração desse ambiente caótico, ainda mais colocando a Mulher-Maravilha no meio da briga. Bem, a trama poderia ser muitíssimo mais interessante do que a que Gail Simone escreveu nesta Gothamazon, mas mesmo assim, trata-se de uma história bastante divertida, apesar de furos como a aparição e desaparecimento repentino do Exército de Amazonas, com arte e finalização chamativas de Ethan Van Sciver e Marcelo Di Chiara.

O roteiro basicamente coloca a Mulher-Maravilha em Gotham em um dia em que Batman e seus parceiros foram nocauteados. Bárbara Gordon, a Oráculo, pondera sobre quem chamar para não deixar a cidade ser despedaçada e depois de dispensar (por diversos motivos), o Flash, o Lanterna Verde e o Superman, ela chega à conclusão de que a Amazona é a melhor escolha. E na maior parte da história, temos Diana brincando com esse fato, curtindo agir com métodos diferentes daqueles que o que o Batman normalmente usa, valendo-se da verdade e não do medo para aterrorizar e vencer seus vilões. É uma pena que esse princípio faça com que a história termine muito boba, com o Duas-Caras “cobrando uma aposta” do Coringa; mas por ser uma trama bem curta (padrão para todas as aventuras dessa série) e pelos envolvidos no problema, até que isso é aceitável.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #1: Gothamazon (EUA, outubro, 2014)
Roteiro: Gail Simone
Arte: Ethan Van Sciver, Marcelo Di Chiara
Cores: Brian Miller
Letras: Saida Temofonte
Capas: Ethan Van Sciver, Brian Miller, Phil Jimenez
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Defender of Truth

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Aqui, a inimiga é uma das clássicas vilãs da Mulher-Maravilha: Circe, a deusa da Magia no Universo DC. Nesta história de Amanda Deibert — com arte de aparência aquarelada realizada por Cat Staggs, tendo as cores meio pastéis, de John Rauch — a Amazona está em Washingtom D.C., tentando, ao lado da polícia, conter as gárgulas da Catedral de São Pedro e São Paulo na Cidade e Diocese de Washington que ganharam vida e estão atacando a população. Este, aliás, será o “truque básico” que Circe usará nas duas incursões: fazer as gárgulas ganharem vida e fazer com que os policiais montados a cavalo se transformassem em Centauros.

A história tem um bom começo de batalha mas não termina exatamente interessante neste lado. O que vale a pena é a passagem metalinguística que o texto tem, vindo em um grupo de garotos onde alguém está lendo, em uma iPad, a versão digital dessa história. Ele é fã da Mulher-Maravilha e expressa isso, sendo ridicularizados pelos colegas, porque “gosta de coisas de meninas”. Isto, até aparecer a Mulher-Maravilha, dar-lhe um pedaço do Laço da Verdade e um beijo no rosto. A mensagem neste término é bonita, tem um elemento de humanidade bastante forte, além do “fator fofura”, e trabalha essa ideia insana de “coisas de meninos lerem” e “coisas de meninas lerem” que sai década, entra década, a gente não consegue se livrar. E sim, muita gente sofre e continuará sofrendo com isso, até que chegue uma Amazona e ilumine a mente dos que reproduzem esse discurso.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #1: Defender of Truth (EUA, outubro, 2014)
Roteiro: Amanda Deibert
Arte: Cat Staggs
Cores: John Rauch
Letras: Saida Temofonte
Capas: Ethan Van Sciver, Brian Miller, Phil Jimenez
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Taketh Away

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Na galeria de vilões da Mulher-Maravilha sempre tiveram alguns bons vilões exóticos. E por falta de um, temos dois deles aqui, o Doctor Psycho (Edgar Cizko) e a Mulher-Leopardo (Barbara Ann Minerva). Claro que Cizko é o grande destaque, porque ele está, ao que parece, pela primeira vez nesse Universo fora da continuidade, conseguindo de fato enganar Diana, que só no finalzinho da história descobre com quem está lutando e utiliza de uma “informação privilegiada” para desmascarar o maluco da vez.

Essa aventura é um pouquinho maior que as anteriores e o espaço de sobra para caracterizar os personagens fez muito bem ao texto. Temos tempo para digerir Diana dando entrevista para a televisão; sua desconfiança de que está sendo paquerada, a tentativa de uma vida tranquila e a sempre presente impossibilidade de isso acontecer. Também chama a atenção como resoluções interessantes sobre a passagem do mundo dos homens para a Ilha Paraíso são inseridas com cuidado na história e ganha um problema a mais para a Princesa, que passa a lidar com questões de fé (em um embate sobre algo público ou privado) e a ideia inicial de que algo que ela disse na entrevista e deixou os deuses muito bravos. E que ela estava perdendo os poderes em consequência dessa “rebeldia”. Uma história que apesar do Doctor Psycho — a revelação e explicação final dele não são boas — traz um excelente questionamento de fé que cai bem a Diana e sua relação com os deuses do Olimpo.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #2: Taketh Away (EUA, novembro, 2014)
Roteiro: Ivan Cohen
Arte: Marcus To
Cores: Andrew Dalhouse
Letras: Deron Bennett
Capa: Gene Ha
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Brace Yourself

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Esta bela história de Jason Bischoff volta para a Ilha Paraíso a fim de nos mostrar a infância de Diana em uma espécie de complemento de eventos não exatamente mostrados em Deuses e Mortais. O fato de estar fora da continuação também permitiu ao escritor colocar uma origem diferente para a conquista dos braceletes da princesa e devo dizer que a revisão, os valores que ela nos traz e a forma como a persoangem leva isso em conta desde o momento em que recebe o primeiro adereço e descobre que o segundo deverá ser conseguido em batalha, é parte de um enredo curto, mas muito bem escrito, além de ter um altíssimo grau de fofura. Por mais que sejam em poucos quadros, acompanhar o mundo das Amazonas sob este outro ponto de vista tem um tipo diferente de magia, principalmente porque é o olhar da criança que ganha destaque aqui.

A saga poderia trazer uma maior representação de Steve Trevor, que aparece quase que por mágica na história (quem não sabe o que acontece nas histórias originais certamente ficará perdido — ou perderá a parte interessante que essa presença masculina na Ilha Paraíso representa), mas mesmo assim não há queda de qualidade no texto, que amparado por uma arte de finalização limpa e concepção ampla para os desenhos (deixando tudo ainda mais belo), se mostra um dos melhores desse volume inicial da Sensation Comics Featuring Wonder Woman.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #2: Brace Yourself (EUA, novembro, 2014)
Roteiro: Jason Bischoff
Arte: David Williams
Cores: Wendy Broome
Letras: Saida Temofonte
Capa: Gene Ha
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Bullets and Bracelets

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Este roteiro de Sean E. Williams traz um montão de coisas interessantes, discussões sociais (questões de classe mesmo), temas constantes discutidos dentro de grupos feministas e até ações e problemáticas cotidianas, como homens reclamando das roupas das mulheres (um dizendo que é uma podridão e outro dizendo que é pra continuar usando porque as faz “gostosas”) ou a tentativa de um homem-ogro em “elogiar” uma mulher destacando libidinosamente sua anatomia em uma demonstração de falta de noção hercúlea… Tudo isso aparece aqui e essas discussões são sempre bem vindas, mas para uma história tão curta e com tantas outras coisas acontecendo paralelamente, creio que o potencial maior da trama foi perdido. Evidente que isso não foi capaz de tornar a história ruim, mas o trato limitado para coisas tão “complexas” não ganham uma boa impressão final.

Aqui, Diana é uma estrela do rock e tem uma banda (que dá título à história). Ao final do show ela pergunta por Steve Trevor, entra no ônibus, mas pede para descer e caminhar sozinha. No passeio, encontra-se com as duas garotinhas que vocês podem ver no mosaico acima. A relação da Amazona com as meninas é muito bonita, lembra um pouco a fofura de Defender of Truth, mas como os temas abordados são mais sérios, essa parte emocional acaba ficando de lado. A moral da história é bonita, mostrando a covardia do homem que confia em armas para ameaçar alguém que não lhe oferecia nenhum perigo ou o tinha provocado, para começo de conversa. Pena que o espaço para trabalhar tantas coisas não seja o bastante.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #3: Bullets and Bracelets (EUA, dezembro, 2014)
Roteiro: Sean E. Williams
Arte: Marguerite Sauvage
Cores: Marguerite Sauvage
Letras: Deron Bennett
Capa: Ivan Reis, Joe Prado, Carrie Strachan
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Morning Coffee

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Uma história graciosíssima da Mulher-Maravilha com a Mulher-Gato, que fez um plano todo “bem pensado e elaborado” para roubar o mitológico Novelo de Ouro de Jasão de um banco britânico. O que Selina não sabia é que essa atitude atrairia não só Diana para o seu encalço (na verdade ela sabia que isso acontecer — essa parte estava no plano), mas também o Dragão da Cólquida, responsável por guardar o Novelo. Tudo aqui é feito para tirar uma exclamação de “ownnn” do leitor, da bela e cartunesca arte de Amy Mebberson ao enredo que traz uma ameaça, traz a Mulher-Gato roubando (portanto, como uma vilã), mas respeitando o contexto de anti-heroína (?) que muitas vezes se tem dela.

Outro ponto para prestar atenção é que Diana está cansada. Tendo passado a noite inteira lutando contra a Mulher-Leopardo, ela ainda não conseguiu dormir e, mesmo assim, atende ao chamado da polícia, o que a faz ficar irritada e querer um café bastante forte a todo custo; café este que obriga Selina a pagar, no final da trama. Uma aventura simples, bem ilustrada, com duas grandes personagens e um dragão. Sensacional!

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #3: Morning Coffee (EUA, dezembro, 2014)
Roteiro: Ollie Masters
Arte: Amy Mebberson
Cores: Amy Mebberson
Letras: Deron Bennett
Capa: Ivan Reis, Joe Prado, Carrie Strachan
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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No Chains Can Hold Her!

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Bom… por onde começamos a falar mal dessa história? Dos ridículos vilões clássicos da Mulher-Maravilha, Kanjar Ro e Sayyar? Da participação desnecessária da Supergirl e da Mary Marvel? Dos diálogos completamente estúpidos, onde as personagens descrevem uma parte das cenas que está acontecendo e conversam como se estivessem lendo um panfleto aleatório encontrado na rua? Do “plano que não acaba nunca” dos vilões? Da insana ideia de trazer e retornar Mary Marvel para a sua Terra paralela? Da vergonhosamente péssima representação da Mulher-Maravilha no final da história? Da arte horrenda, do também roteirista Gilbert Hernandez? Fica difícil encontrar um ponto aqui.

A única coisa que se salva na história e o conceito de encontros, embora eles sejam desperdiçados na trama. O leitor precisa ter bastante paciência para seguir até o final, porque a cada diálogo e a cada quadro diferente é como se as personagens perdessem 65 pontos de QI, chegando ao final com saldo negativo. Ah, e também é bastante válida a luta entre as três heroínas, não tem como não rir daquela situação. Por isso uma estrela na avaliação. Mas só por isso mesmo. É o máximo que vale essa coisa aqui.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #3: No Chains Can Hold Her! (EUA, dezembro, 2014)
Roteiro: Gilbert Hernandez
Arte: Gilbert Hernandez
Cores: John Rauch
Letras: Deron Bennett
Capa: Ivan Reis, Joe Prado, Carrie Strachan
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Attack of the 500 Foot Wonder Woman

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Aqui há uma (péssima) brincadeira com o filme A Mulher de 15 Metros (no original, Attack of the 50 Foot Woman, de 1958) com o fato de a Mulher-Maravilha ser aumentada para 152,4 metros pelo Átomo, a fim de lutar contra Byth, um vilão do Gavião Negro com a capacidade de se transformar em qualquer ser vivo existente. Aqui ele escolhe um monstro de Thanagar da galáxia de Polaris, o que justifica a presenta do Gavião Negro e da Mulher-Gavião na história. Os incômodos estão mais no começo e no final, porque Rob Williams tentou abraçar um elemento moral ou de descoberta pessoal para a Amazona que se perde completamente em meio à luta no miolo do texto, que, convenhamos, é boa.

No final, quando Byth volta para seu tamanho e forma normais, Diana tenta aplicar o conceito aprendido com sua professora no início da aventura (algo sobre “força” que não faz muito sentido como conceito nesta história) e termina por levar Byth para uma das Ilhas próximas à Ilha Paraíso, o que também fica meio obscuro pela brincadeira (?) que Diana faz com ele. É um pouco difícil de entender se é ironia ou se o autor tentou ser engraçado e definitivamente não conseguiu. Sem contar que temos nesta parte final o malfadado jato invisível, o que não melhora as coisas para o leitor.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #4: Attack of the 500 Foot Wonder Woman (EUA, janeiro, 2015)
Roteiro: Rob Williams
Arte: Tom Lyle
Cores: Wendy Broome
Letras: Saida Temofonte
Capa: Adam Hughes
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Ghosts and Gods

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Diana e Etta contra Ra’s Al Ghul e a Liga dos Assassinos. Eis aí uma coisa que só essas histórias fora da continuidade pode nos trazer, ainda mais com a participação do Deadman (Boston Brand) e citação de outros “fantasmas” da DC para Diana, como por exemplo, Retalho (Rory Regan), Espectro (Aztar/Sem Hospedeiro) e a famosa duplinha de thanagarianos que já apareceram nesse volume. A trama aqui serve tanto como uma ação da Mulher-Maravilha para recuperar o Purple Healing Ray do qual Ra’s se apoderou, quanto para expor novas ideias para a Amazona, cuja cultura tem uma relação bastante diferente com fantasmas, já que eles são domínio de Hades.

A arte cômica de Dean Haspiel torna a batalha séria em um encontro que parece não oferecer tanta ameaça assim, o que não é necessariamente algo negativo. É fato que temos a presença forte de lutas, o jogo moral entre o bem e o mal, mas a ameaça verdadeira, para falar a verdade, não existe, porque a própria construção do roteiro e a disposição estética tiram essa impressão. Talvez como consequência disso, o final pareça cartunesco demais. Não é nada ruim, mas um pouquinho bobo, embora o humor e a ótima linha transversal da história, aquela que expõe Diana para os “fantasmas do mundo dos homens”, é bem finalizada.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #4: Ghosts and Gods (EUA, janeiro, 2015)
Roteiro: Neil Kleid
Arte: Dean Haspiel
Cores: Allen Passalaqua
Letras: Saida Temofonte
Capa: Adam Hughes
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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Dig for Fire

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Uma missão de reconhecimento com um excelente e triste final. A Rainha Hipólita dá uma missão para Diana: ir até Apokolips e tentar descobrir o que aconteceu com duas Amazonas previamente enviadas para lá, a fim de investigarem uma possível ameaça de guerra promovida por Darkseid. A missão é declarada como importante e perigosa e Diana encontra desde a sua chegada ao planeta um cenário de destruição, gente podre — de corpo e alma –, gente com muito medo e gente capaz de vender qualquer coisa para conseguir dinheiro ou as graças do controlador do planeta. A impressão que temos é que lemos aqui uma mistura de Blade Runner com Mad Max: Estrada da Fúria, e as coisas funcionam exatamente como esperamos nessas duas realidades, especialmente no aspecto visual, graças à excelente arte de Gabriel Hardman, com seu acabamento escuro, destacando a sujeira local.

A jornada de Diana e o acordo com Darkseid ganha contornos cruéis em dado momento da narrativa. O leitor, no entanto, compreende o peso do drama porque a Amazona está em um domínio onde Darkseid tudo vê e onde quem ainda não foi corrompido por ele, teme-o imensamente. Daí partimos para o lado político do enredo, que elenca uma espécie de “resistência” ou adiciona um quê de esperança, mesmo para pessoas mais velhas que veem em Diana um exemplo de oposição a Darkseid, fato que jamais imaginavam existir. A fala de um dos indivíduos no final da trama sugere justamente isso. A semente de algo que, neste Universo, pode trazer coisas melhores para os habitantes do planeta foi jogada em solo fétil.

Sensation Comics Featuring Wonder Woman Vol.1 #5: Dig for Fire (EUA, fevereiro, 2015)
Roteiro: Corinna Bechko, Gabriel Hardman
Arte: Gabriel Hardman
Cores: Jordan Boyd
Letras: Saida Temofonte
Capa: Lawrence Reynolds
Editoria: Jessica Chen, Kristy Quinn

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